Lealdade familiar em filhos de narcisistas perversos:
Logo no início da vida, se não ocorre a conexão afetiva entre mãe e filho, o sentimento que fica é de medo real acerca da sobrevivência. É quando NÃO acontece a legitimidade do amor em nossa chegada ao mundo e a informação afetiva que deveria dizer algo como "Que bom que você chegou! Estamos felizes de você estar entre nós!".
Como possíveis consequências, esses filhos são tomados por uma série de inseguranças, pela sensação de não serem importantes e pelo medo de serem abandonados.
Mas quem são essas mães que não se vinculam? São pessoas funcionais aos olhos da maioria, mas que se encontram desconectadas de si mesmas e, como consequência, desconectadas de qualquer um que seja.
É importante saber que essa desconexão é a reverberação de um tema de profunda dor emocional delas mesmas. Na patologia da desconexão afetiva, a percepção do "eu" fica impossível de se viabilizar por conta de não ter havido ninguém que pudesse oferecer um olhar com tais significados.
A mãe, que também é vítima, apenas consegue criar uma imagem externa e idealizada de si mesma, e acaba por desenvolver mecanismos perversos e inconscientes para com os filhos, fazendo de tudo para que fiquem conectados a ela pela angústia da falta e pelo medo do abandono.
No fundo, tais filhos são os aspectos mais carentes dessa própria mãe e passam a viver esse tema por ela, numa espécie de pacto silencioso e lealdade familiar - um processo subterrâneo que, enquanto não for revelado e devidamente tratado, manterá todos imersos num sofrimento velado.
É importante saber que este é um adoecimento dissociativo do psiquismo, portanto, totalmente inconsciente e, por mais devastador que possa ser, todos são vítimas. Enquanto não despertarem, tais filhos ficarão atados nessas conexões perversas.
????Quanto mais despertos, melhor!
Silvia Malamud
A tribo reconhece que a forma de corrigir um comportamento anti-social não é o castigo, mas o amor e a recuperação da identidade.
Existe uma tribo na África em que a data de nascimento de uma criança não é o dia em que ela nasce, nem o momento em que foi concebida, mas sim o dia em que ela foi "pensada" por sua mãe.
Quando uma mulher decide ter um filho, senta-se sozinha embaixo de uma árvore e concentra-se até ouvir a canção da criança que quer nascer. Depois de ouví-la, regressa para o pai e ensina-a. Então, quando fazem amor com a intenção de concebê-la, em algum momento cantam a canção como uma forma de convidá-la a vir.
Quando está grávida, a mãe ensina a canção às pessoas do lugar, para que, ao nascer, todos cantem para lhe dar as boas-vindas.
À medida que a criança vai crescendo, quando se machuca ou quando faz algo bom, como forma de honrá-la, o povo da tribo canta a sua canção.
Da mesma forma, se em algum momento da vida a criança cometer um crime ou ato socialmente aberrante, o povo da comunidade a rodeia e canta a sua canção. A tribo reconhece que a forma de corrigir um comportamento anti-social não é o castigo, mas o amor e a recuperação da identidade. Espera-se que, ao reconhecer a sua própria canção, a criança não irá querer ou precisar fazer nada que prejudique os outros.
E, finalmente, quando morrer, todos na vila cantam a sua canção pela última vez.
"Podes não ter nascido em uma tribo africana que te cante a tua canção em cada uma das transições da tua vida, mas a vida sempre te lembrará quando estás a vibrar a tua própria frequência, e quando não estás. Continue a cantar e encontrarás o teu caminho para casa."
????Quanto mais despertos, melhor!
Silvia Malamud
Cada vez que você remove emocionalmente alguém tóxico de sua vida, a sua ansiedade e o seu medo de ser rejeitado diminui ao mesmo tempo em que a sua segurança e autoestima aumentam. Ninguém pode passar por cima das suas percepções lendo e controlando os seus sentimentos e ações. Você é a única pessoa que decide o que sente em relação ao que for. Se sentir que é bom, siga em frente; se sentir que é ruim, pare, desvie, mude de caminho, mude sua frequência e esteja entre aqueles que te fazem se sentir bem. Sua vida? Seu maior valor!
????Quanto mais despertos, melhor!
Silvia Malamud
Muitas vezes temos que ousar fechar portas para que universos maiores se abram diante de nós.
Daqui por diante, lembre-se de que você é quem define seu próprio voo, sempre. Antes, por falta de consciência, acabou por permitir que outros traçassem os seus projetos de voo, entrou em filmes e cenários que não tinham nada a ver com o que de verdade te satisfaz. Agora, porém, aprendeu a reconhecer sua alma e já sabe fazer uso do prazer único que isso lhe promove e que - de fato - é o real sentido de sua vida, não havendo mais espaço para se corromper nos desejos dos outros. Você já adquiriu a capacidade de se ler e de se honrar, seguindo e olhando sempre adiante, sendo sempre um ser mutante e criativo a cada nova respiração.
Quanto mais despertos, melhor!
Silvia Malamud
Prometa a si mesmo que terá uma vida incrível e o universo entenderá o recado.
Ter noção do que é lesivo para a alma e rumar para o verdadeiramente bom e prazeroso é um dos pressupostos mais importantes de auto-resgate. Merecemos existir em padrões de excelência e para tanto devemos saber quais são eles, como funcionam e como podemos efetivamente nos beneficiar vivendo com e por eles. Pode parecer difícil de entender, mas aprender a viver em nada mais, nada menos do que no melhor, de início pode não ser tarefa fácil para quem não está acostumado e nem sabe ainda que a vida pode ter outros coloridos, bem mais vívidos.
????Quanto mais despertos, melhor!
Silvia Malamud
A abordagem terapêutica em EMDR ajuda a reprocessar traumas e toda a rede de informações emocionais implicadas.
Essa é uma abordagem desenvolvida por Francine Shapiro, nos EUA, e que hoje é mundialmente conhecida e divulgada.
A terapia estimula movimentos oculares bilaterais ou algum outro movimento bilateral para que o cérebro reproduza a fase REM do sono, que é quando sonhamos e tentamos resolver alguma questão emocional através dos nossos simbolismos emocionais, pessoais e às vezes universais. A neuropsicologia do EMDR ajuda o cérebro a se conduzir como se estivesse passando por um sonho acordado.
A partir de uma espécie de campo cirúrgico criado pelo terapeuta e paciente, este, totalmente consciente, reprocessa a situação perturbadora onde cenas difíceis, sensações corporais, lembranças e outros, rumo a cura e mudança definitiva de padrões de funcionamento, muitas vezes de toda uma vida.
????Quanto mais despertos, melhor!⠀
Silvia Malamud⠀
Em física quântica, na teoria das super cordas, existem universos paralelos ao nosso, comunicáveis pela gravidade. A inter-relação é provável e ininterrupta. Em um local você pode desistir de experimentar algo e em outro você experimenta até o final. A inter-relação vem dos pensamentos e ideias inóspitas que podemos ter em relação a algum tema, ou a ideias sobre situações aparentemente impensáveis do modo como nos reconhecemos. Dizem que alguns sonhos promovem esse tipo de lembrança quando o eu terreno unifica-se com algum outro eu de alguma vida paralela. Neste caso, passado, presente e futuro do mesmo modo que coexistem também são questionados nessa linha temporal de percepção. Tudo é agora. Na terapia de reprocessamento cerebral você pode se acessar em diversos níveis, com sabedoria e maestria.
????Quanto mais despertos, melhor!
Silvia Malamud
A grande maioria das pessoas acha que não sonha nunca; outras sabem que sonham, mas não conseguem lembrar-se de seus sonhos. No entanto, existem pessoas que, durante o próprio sonho, têm consciência de que estão sonhando. Outras já atingiram um grau tão elevado de autoconsciência que conseguem até mesmo controlar seus próprios sonhos, o que chamamos de sonho lúcido.
???? Quanto mais despertos, melhor!
Silvia Malamud