Abusadores agem como vampiros e drenam a energia de suas vítimas através do abuso emocional. Os abusados, por sua vez, enquanto não conseguirem sair dessas situações, correm o risco de adoecerem gravemente.
O desgaste ocorre em doses homeopáticas. Chega uma hora em que, por exaustão, o sistema do abusado entra em colapso e a pessoa não mais consegue se reerguer.
Muitas das vítimas acabam armazenando falsas memórias que ao longo do tempo foram sendo inseridas por meio da persuasão e coerção. As ameaças induzem as vítimas a duvidarem de suas percepções. Vindas em meio a desqualificação massiva e insistência, as manipulações chegam a convencê-las de que não viram o que viram, não ouviram o que ouviram e não perceberam o que perceberam. Uma das piores sensações acontece quando as vítimas começam a duvidar de si mesmas achando que estão ficando loucas.
Como se proteger? Conhecendo sobre esse tema, pesquisando e ficando alerta. Se algumas das suas relações lhe fazem mais mal do que bem, organize forças, peça ajuda e desenvolva estratégias que lhe permitam alçar voos maiores. A sua vida é e sempre será o seu bem maior.
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Silvia Malamud
Por conta de seu adoecimento psicológico, muitos manipuladores funcionam como uma espécie de "saco sem fundos", eternos desejantes, querendo tudo para si, como se o mundo estivesse lhes devendo algo que jamais consegue preencher, fato que os tornam cada vez mais insaciáveis e irados. Suas atitudes, portanto, são claros exemplos de tudo que pode significar egoísmo.
Apesar de serem altamente sofisticados na arte de disfarçar suas demandas emocionais, inclusive para si mesmos, são altamente invejosos e desejam atributos alheios.
Se acaso você se der conta de que está passando por situações dessa ordem com parceiros afetivos, familiares, amigos ou em relações de trabalho, seja esperto e proteja seus limites de benevolência cega. Se tiver dificuldades de sair deste tipo de situação sozinho, não deixe de buscar ajuda terapêutica.
Sua vida vale muito mais do que tentar sobreviver à esse caos emocional sem conseguir um saída saudável.
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Quem passa por uma relação abusiva precisa de reparos emocionais importantes. Para evitar que se repita e para se fortalecer definitivamente, fica a dica de se fazer uma boa terapia. Dificilmente, a pessoa quando está dentro ou mesmo quando sai de um relacionamento desta ordem sai inteira. Muitas vezes, a família e os amigos não conseguem ter noção do que de verdade aconteceu ou acontece. Este tipo de experiência sofrida requer auxílio e buscar por ajuda terapêutica pode, literalmente, salvar vidas.
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Seqüestradores de almas costumam ter um arsenal de estratégias que visam manter o outro imantado e subjugado às suas próprias leis. Aplicam suas condutas com tal maestria de sedução e de culpa que as vítimas, em meio às suas piores agonias, permanecem atadas a essa trama como se estivessem presas a algum feitiço. Nesta difícil e improvável missão de satisfazer as mais profundas carências do parceiro abusivo, ficam sempre tentando acertar, buscando confirmação afetiva. Amarradas nesta ilusão, por mais que desejem se ver livres deste sofrimento, enquanto não se trabalharem internamente, sempre serão vítimas de manipulações. Com a mente confusa, a ponto de duvidarem da própria percepção, minada com o tempo de convívio, têm a impressão de que jamais conseguirão sair desta teia.
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A vida costuma mostrar a verdade para as vítimas que sobreviveram às tramas de demolidores de alma. Estes frequentemente contam a história de que são as vítimas de todas as péssimas situações a que foram envolvidos em suas parcerias anteriores. Dizem que apenas estavam tentando acertar, mas que infelizmente não deram sorte, que suas parceiras eram muito temperamentais, loucas ou de um nível distinto dos seus. O fato é que a culpa jamais será deles, como também jamais demonstrarão às novas presas os seus estados temperamentais de mudança de humor, ameaças de abandono e mau-caratismo de toda ordem. Quando o relacionamento já se encontra em andamento, eles tem a incrível capacidade de convencerem as suas parceiras atuais de que o que elas veem, percebem, intuem ou ouvem não é o correto. Enfim, são altamente especializados em inventar verdades e desmentem com maestria toda a percepção que o outro possa ter e que de algum modo ameace as suas aventuras secretas.
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Como via regra e sem se darem conta sobre o quanto que são responsáveis por suas próprias desgraças, abusadores emocionais sempre acabam atraindo toda espécie de mal agouro para as suas próprias vidas. Tais seqüestradores de almas inventam para si mesmos que são as maiores vítimas dos destinos difíceis que sempre encontram em suas histórias e jamais se responsabilizam por nada do que possam ter feito em suas complicadas e negativadas vidas. Culpa, por exemplo, é uma palavra inexistente em seus dicionários pessoais. Ironicamente sempre se acham e agem como se fossem eles as vítimas.
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Sistemas abusivos nos levam ao esquecimento, ao sono profundo, sem sonhos. Mais do que se imagina, inúmeras pessoas ao longo de suas vidas são submetidas às potentes forças de persuasão e coerção, nem sempre as identificando como tais. Correm o risco de esquecerem-se por completo de quem um dia já foram, sem sequer suspeitarem do quanto passaram a viver como autômatos. A lavagem cerebral faz uma espécie de doutrinação cega no pensamento e no modo de ser das pessoas, reeducando-as para que funcionem de acordo com o que se espera que sejam. Para que este intento se realize com sucesso, métodos agressivos como persuasão, imposição autoritária, inserção de culpas, cansaço e outros da mesma ordem costumam servir como regras básicas. Com os avanços das condutas de tortura mental, automaticamente essas pessoas vão sendo inseridas em situações de clausura, posto que com o tempo, não mais conseguem viver a própria vida distantes dos abusos. Permanecem numa espécie de torpor psicológico que as impedem de ver com clareza onde e como estão. Acabam se convencendo de que não vão dar conta de terem vida própria, com pensamentos livres e independentes. São induzidas a pensarem que não serão capazes de se auto gerenciarem sem os tais tutores abusadores. Nessa etapa, a confusão perceptiva já está feita.
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Narcisistas perversos usam de uma agressividade velada com a finalidade de persuadirem parceiros à silenciarem suas autodefesas, vencendo-os pelo cansaço até que consigam denegrir sua autoestima e gerar dependência emocional.
Para chegarem nesse ponto, os farão acreditar nas mais descabidas mentiras, incluindo dúvidas sobre si mesmos e suas capacidades inatas de terem discernimento.
Por meio da lavagem cerebral, as vítimas começam a pensar e ter opiniões sobre si que não teriam se estivessem em condições de liberdade, mas não sabem disso.
Os comportamentos abusivos sobre as vítimas são tão incidentes e tão indutores de culpa que chega um ponto em que as presas ficam totalmente dominadas e submissas.
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Se acaso estiver passando por algum relacionamento desconfortável, seja ele qual for, por alguns instantes faça o papel do observador, como se fosse uma terceira pessoa enxergando essa relação de fora. Veja se esta relação te deixa feliz e completo e se é este o caminho a seguir. Observe se você se deslocou de tudo o que pode significar ser você mesmo. E, no final, se concluir que pode estar passando alguma situação de abuso emocional, busque olhar para fora da caixa, desconstruindo verdades que em alguns momentos lhe pareceram absolutas. Peça ajuda e faça terapia para efetivamente viver o direito de estar no seu melhor.
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Abusadores perversos, em seus adoecimentos psicológicos, invejam e desejam atributos alheios, invejam e desejam a luz alheia, invejam e desejam identidades, gostos pessoais e tudo o que dá colorido a um outro que não eles. Portanto, não se iluda: não há pacto possível de amizade ou de amor enquanto houver este padrão de adoecimento nos relacionamentos.
Se acaso você se der conta de que pode estar passando por situações dessa ordem com parceiros afetivos, familiares, amigos ou em relações de trabalho, seja esperto e proteja seus limites de benevolência cega. Se tiver dificuldades de sair deste tipo de situação sozinho, não deixe de buscar ajuda terapêutica. Sua vida vale muito mais do que tentar sobreviver à esse caos emocional sem conseguir um saída saudável.
Não há pacto possível quando a fome do outro é insaciável.
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