Relacionamentos tóxicos atuam em você como uma droga. É algo que, quando você entra em contato, te faz mal, vai te viciando e te destruindo, mas como qualquer drogadição, você não se dá conta desse movimento, pois tem a ilusão de está recebendo algum benefício que lhe gera prazer e conforto. Com isso, cada vez mais vai se drogando, se afundando e se autodestruindo. Por isso, atenção: se perceber que está vivenciando esse tipo de situação, o melhor que tem a fazer é promover um afastamento total da situação e da pessoa tóxica.
????Quanto mais despertos, melhor!
Silvia Malamud
Em uma separação, pais adoecidos podem fazer de tudo para minar a imagem do então parceiro perante os filhos. A tentativa é a de fortalecer a aliança de submissão dos filhos aumentando o medo do desamparo e da rejeição. No entanto, as histórias que tenho em consultório mostram que, por mais que esses pais tentem difamar a imagem do outro, a verdade de algum modo sempre aparece. Os filhos que vêm fazer terapia conseguem discernir se seus papéis nessa trama, podendo fazer as reparações necessárias e cuidando de si mesmos, porque também são vítimas que sofreram bastante.
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Silvia Malamud
É necessário reprocessar conteúdos emocionais para que uma mudança efetiva aconteça.
Uma emoção forte - se representar ameaça, conforto ou segurança ao sistema de sobrevivência - poderá ser ampliada ou bloqueada inconscientemente pelo cérebro. O caminho que esta informação percorre será armazenado criando um padrão de memória que ativa determinados tipos de reações. Depois de algumas repetições deste caminho, um simples gatilho em nossos sistemas desencadeará o mesmo comportamento e, com o passar do tempo, se tornará cada vez mais rápido e mais automático.
Como exemplo, podemos observar alguém que, dependendo da atitude de um outro, rapidamente se transforma num submisso, aceitando o que for para não perder o suposto vínculo afetivo… Certamente que um ou alguns desses gatilhos inconscientes foram acionados. Isso também acontece nas compulsões, medos e fobias.
Nesses casos, as terapias de reprocessamento cerebral como #EMDR e #Brainspotting fazem toda a diferença, pois ajudam a reprocessar conteúdos emocionais de difícil acesso. Na minha pratica terapêutica esse tipo de acesso faz toda a diferença para que as mudanças almejadas definitivamente aconteçam.
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Silvia Malamud
"Despadronize" o seu cérebro do piloto automático e abra espaço para o novo.
Sugestões de exercícios iniciais (depois amplie e crie você mesmo os seus):
????Se você faz sempre o mesmo caminho para ir a determinados lugares, teste caminhos diferentes.
????Experimente comidas novas e abra-se para sentir outros sabores de coração aberto.
????Policie pensamentos derrotistas e, se acaso eles vierem, faça imediatamente algo que lhe dê prazer ou pense em algo bom.
????Faça coisas que posterga há muito tempo, nem que seja arrumar uma gaveta que precisa ser arrumada.
????Obrigue-se a fazer coisas diferentes do usual. Pode ser tudo, desde vestimentas até hobbies. A regra, porém, é fazer o que lhe dá prazer.
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Silvia Malamud
Pais permissivos, filhos abusivos.
A maioria dos pais são técnicos, ou seja, fazem o que tem que fazer, mas não sabem dar limites claros que possibilitem a construção de um self maduro e estruturado em seus filhos, e acabam por ficar refém dos mesmos. Exercer uma autoridade saudável - com uma visão apropriada de limites onde o "eu" existe, mas o outro também é importante, existindo na mesmíssima medida - é um tema complexo, mas plenamente possível.
Quando os pais percebem dificuldades de relacionamento com os filhos e têm consciência de que algo vai muito errado no desenvolvimento deles, cabe um processo terapêutico individual para com o filho. Quanto mais cedo, mais chances de que o auto resgate aconteça. Eventualmente, é importante que pais e irmãos também possam fazer terapia.
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Silvia Malamud
Se você superar medos infundados e passar a confiar em suas próprias jornadas, verá o quanto vale a pena se descobrir.
Nenhum problema é superado sem a devida elaboração e isso envolve acessar sentimentos que podem ser desconfortáveis, porém necessários. O novo só terá espaço para acontecer quando o estado de abuso for superado, o que requer uma auto-percepção ativada e terapia competente para que padrões traumáticos possam ser efetivamente transformados, gerando mais autoestima, amor próprio, segurança e confiança em si, nos outros e na vida.
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Silvia Malamud
No gaslighting, falsas informações são repetidas no intuito de criar dúvidas na memória e na percepção do outro.
Alguma vez lhe contaram algo com convicção e depois negaram, dizendo que nunca haviam falado tal coisa? Com isso, você chegou a duvidar de si mesmo? Pensou que estava perdendo a sua sanidade?
Não, você não é louco, mas sim mais uma vítima de um dos tipos de abuso mais devastadores e mais difíceis de serem percebidos, porém muito real. O #gaslighting é uma lavagem cerebral velada, em que a violência ocorre através das falsas informações sequencialmente introduzidas no intuito de criar dúvidas na memória e na percepção, induzindo a vítima a acreditar que é insana. As ações vêm através da negação de fatos e de eventos, do que se fez e do que não se disse - uma forma de manipulação e de abuso emocional insidiosa.
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Silvia Malamud
Nossa essência é livre. Qualquer tipo de intimidação é abuso de poder.
Cuidado! Ninguém precisa de ninguém colocando cabresto e controlando a vida do outro sob o pretexto de cuidado. Quem cai no conto da falsa proteção, acaba pagando caro. Com o passar do tempo, o suposto excesso de zelo pode ir se transformando em posse, de modo selvagem, sem medida e sem parâmetro, até que o perigo fique efetivamente eminente.
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Silvia Malamud
Não vale a pena seguir com algo que já perdeu a validade. Não vale a pena seguir com sentimentos confusos em relação ao que for. Ficar no sofrimento é tentar resgatar algo que deveria ter sido resolvido e não foi. Lembre-se: sempre há chance para se reinventar. Você pode, você merece.
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Silvia Malamud
Vítimas de abusadores vivem em constante agonia, em busca de minimamente serem reconhecidas em suas verdades.
Vítimas de abusadores emocionais vivem com a alma adoecida, em cárcere pela promessa do afeto, pelo sentimento de pertencimento e pelo desejo de ser alguém para o outro - um estado de constante agonia em nome de se sentir minimamente importante, de ser reconhecida em suas dores, solidão e desamparo. Fazer um bom processo terapêutico é uma das formas de se trabalhar a cura emocional e o regate da identidade, saindo do estado de dependência e da auto-desvalorização.
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Silvia Malamud