Realidade é percepção. O que está óbvio e “na cara” para alguns, para outros ou nem existe ou é apenas ilusão... Cada um vive o seu filme existencial e tem os seus próprios filtros de realidade.
???? Quanto mais despertos, melhor!
Silvia Malamud
Doe-se a si mesmo. Alimente-se de tudo aquilo que faz bem à sua alma. Ativar áreas de bem-estar e de prazer iluminam todos os recursos naturais e aumentam inclusive a inteligência.
???? Quanto mais despertos, melhor!
Silvia Malamud
Suas atitudes e crenças são donas absolutas dos seus cenários de vida. Aqui nunca haverá espaço para vitimizações e sim para tomada de consciência, mudanças de padrões e responsabilidade por exatamente TUDO o que se cria.
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Silvia Malamud
Podemos efetivamente mudar padrões em todas as áreas das nossas vidas. Basta exercitar a fórmula "mágica" de repetição, foco e consciência no que se faz, inclusive, para sairmos do piloto automático e deixarmos definitivamente de sermos robôs de nós mesmos, resultados passivos de uma história de vida que nos molda e que nos moldou muitas vezes à nossa revelia.
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Silvia Malamud
A vida ensina quem é quem. Estar atento é mais do que um dever. Evita toda sorte de sofrimento.
???? Quanto mais despertos, melhor!
Silvia Malamud
Incríveis mudanças acontecerão em sua em sua vida quando você decidir sair do controle sobre o imponderável. Confiar no imprevisível é que dá o colorido forte da vida. É onde acontece toda sorte de sincronicidade.
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Silvia Malamud
Relacionar-se consigo mesmo e ver as próprias limitações é penoso, mas ao mesmo tempo libertador. Você pode mudar seu padrão optando por ser responsável apenas por sua vida e finalmente sentir-se livre e -por que não dizer? - feliz! Pare de sabotar a sua alegria sendo digno de sua existência.
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Silvia Malamud
O sucesso exige seriedade de propósito somado à atenção incorruptível. O progresso genuíno depende também da disponibilidade de ser amoroso consigo próprio, ao mesmo tempo em que sincero e disponível a tudo o que for encontrado e resgatado dentro de si. É um verdadeiro serviço de reavaliação pessoal em que a alavanca para o êxito está diretamente ligada à abertura de espaço para se receber luz nos conteúdos interiores mal resolvidos (aspectos da sombra), normalmente, projetados no outro. O que a pessoa mais odeia em si mesma e o que não consegue dar conta, paradoxalmente, é que o mais deseja e sente falta.
Um dos maiores desafios que existem é o de se entregar a si mesmo. Render-se às próprias fraquezas e entrar em contato lúcido com tudo o que muito se almeja e que é difícil de se exteriorizar. Certamente não é tarefa fácil. Complexo também é transformar valores preconceituosos que apenas servem para represar a alma e a energia vital.
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Silvia Malamud
Todas as nossas memórias são atemporais, trans-geracionais e alocais. Toda e qualquer memória pode ser resgatada e redefinida. Nossos piores mandatos estão guardados nessas memórias quando associadas a experiências perturbadoras. O pior é que, mesmo quando a mente consciente aparentemente esquece, o inconsciente, enquanto não visitado, direciona estes mandatos para a realidade na forma de doenças e de toda a sorte de infelicidade possível.
Como mudar estes padrões que quando atingem nossas sinapses neurológicas transformam as nossas realidades em situações danosas? Com EMDR, abordagem direta ao inconsciente e Brainspotting.
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Silvia Malamud
As nossas identidades estão organizadas num espaço temporal que pressupõe a continuidade de um “eu” (mutante por natureza), com uma sucessão imaginária de momentos - que se processam no presente - que o sustentam. A grande questão aqui exposta é a de que o tempo objetivo, como o concebemos, não existe...
O homem da antiguidade, para sobreviver, teve que inventar o mundo, a realidade e a cultura. Desenvolveu então uma ficção, uma construção imaginária que passou a chamar de tempo. Faz tanto tempo que se inventou essa história da linha do tempo que passamos a acreditar que se trata de algo real.
Atualmente existe uma pesquisa antropológica em uma tribo indígena onde a construção de realidade está baseada somente no agora. É altamente difícil e até mesmo inconcebível, para nós, compreender esse tipo de funcionamento da consciência.
Em nosso universo cultural, a sanidade é vista como uma construção coletiva de realidade compartilhada. Podemos observar o cinema, as revistas e a TV cumprindo a função de organizar protótipos históricos de projetos vitais que seriam vistos como os valores e as carreiras que o sistema social aceita e indica. O “script” transmitido pelos pais também pode ser visto como a primeira trama histórica a ser vivida.
Na jornada da ampliação da consciência, a pessoa deve procurar se transformar ao mesmo tempo em que preserva a sua identidade. Deve sempre primar por ter o sentido de reconhecimento de si mesma, fazendo leitura de suas sensações e sentimentos com relação ao novo, associando-se ao que apreende e ao que recorda de si mesma em sua história de vida. Enfim, transformando-se em outra, integrando todos os “eus” que vivenciou rumo ao “eu” que almeja ser.
A nossa consciência é pontual, ou seja, somos um “eu” mutante que se apropria de si mesmo de instante a instante. A continuidade da consciência ocorre como resultado de uma construção imaginária temporal que está inserida na cultura e na história.
Falamos com bastante ênfase neste aspecto da trama do tempo porque os buscadores dificilmente raciocinam sobre este aspecto da existência, mas se a busca for séria e comprometida, é certo que num dado momento acontecerá a tomada de consciência da inexistência do tempo como qualidade objetiva.
O desarmamento desta construção cultural pode trazer a vivência de um vácuo quase que insuportável. Nesse ponto de desconstrução dessa trama, muitas vezes o buscador pode ter uma enorme surpresa ao se deparar com um imenso vazio... Um momento verdadeiro e passível de ocorrer quando constatamos que o tempo é uma mera construção cultural no processo da vida, e que este contexto apenas nos dá a ilusão de um filme em movimento.
No encontro com o vazio pode-se encontrar a potência da criação das realidades dinamizadas por um “eu” saudável. Na desconstrução da trama da realidade temporal podemos encontrar a liberdade de uma ação altamente criativa e totalmente lúcida, onde a cultura e a história são utilizadas apenas como ferramentas para nos expandirmos na existência. Essa é a possibilidade de se sair do esquema robotizado e finalmente se alcançar o começo de tudo, o SER.
Portanto, se em algum momento, em sua jornada de ampliação da consciência, você tiver a experiência da desconstrução dessa trama, não se desespere, aja.
A percepção define o presente, que é só espaço, e por outro lado a memória (o estoque de informações) define o passado... e você está no aqui! Aproveite tudo isso no topo de suas possibilidades! Algumas possibilidades experenciadas na desconstrução do tempo: o tempo expandido; a percepção de viver uma eternidade num instante (samadi); a exaltação de um triunfo esperado; o orgasmo; um êxtase do sagrado. Se você estiver lúcido, terá o prazer de se perceber fora do tempo combinado na atual trama cultural.
???? Quanto mais despertos, melhor!
Silvia Malamud