Jamais banalize situações que lhe são incômodas. Se esbarrar em algo que cause o menor ruído emocional, alertando que o desrespeito está no ar, mesmo que velado, a ordem de comando é mudar de postura e de atitude frente ao que se vê, ouve, sente e percebe.
Coloque limites sérios e, sob hipótese alguma, busque aceitação por esses tipos. O maior risco da violência física ocorre quando as vítimas banalizam as graves situações alegando que no fundo tais abusadores são pessoas boas e que foi apenas um momento.
????Quanto mais despertos, melhor!
Silvia Malamud
Mães narcisistas se recusam a oferecer apoio emocional aos filhos porque subestimam qualquer necessidade que não seja a sua.
Mães narcisistas perversas se auto-intitulam como boas e amorosas, mas suas reais atitudes, que na maioria das vezes somente acontecem nos bastidores, é que irão revelar quem de fato elas são e que, com toda certeza, é bem distante do que pregam, inclusive perversamente, confundindo a sanidade e a percepção das próprias filhas.
A sensação emocional passada por essas mães é de que o que se faz nunca está bom e de que elas, as mães, certamente fariam ou fazem melhor.
Filhas de mães narcisistas sabem da regra de nunca poderem ter acesso emocional às suas mães, em um sofrimento profundo e silencioso. Por sua vez, para sua sobrevivência psíquica, as mães, com todas as suas forças, lutam contra tudo e todos protegendo-se de um possível acesso ao seu self verdadeiro, por medo de um suposto ataque desintegrador que viria de fora. Com isso, criam máscaras e mais máscaras de magnanimidade e de falsas perfeições.
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Silvia Malamud
Questões emocionais e existenciais não se resolvem com o uso de “muletas” externas. A viagem da transformação interior sempre começa dentro e não fora. As pessoas que amamos e os relacionamentos afetivos saudáveis podem nos ajudar, mas jamais substituirão a nossa tarefa interna e o nosso amor próprio. Precisamos das pessoas, mas precisamos ainda mais de nós mesmos.
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Silvia Malamud
Quando nos permitimos acolher as nossas emoções difíceis, contamos para nós mesmos que podemos promover a nossa cura emocional. Mandamos para a nossa totalidade a informação de que não somos tão frágeis ou falsos fortes e que podemos sim lidar com situações antes impossíveis de se pensar.
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Silvia Malamud
Quem se recuperou de um relacionamento abusivo precisa de cuidado redobrado para não ficar ativado em situações que nada tem a ver com os fatos ocorridos anteriormente.
Sempre comento com meus pacientes que anos após o resgate de si mesmos é que irão se dar conta da real dimensão do que passaram enquanto estiveram sequestrados por predadores emocionais em relacionamentos tóxicos.
Os resgatados precisam de cuidado redobrado para não ficarem ativados em situações que absolutamente nada tem a ver com os fatos ocorridos anteriormente. Inúmeras vezes situações corriqueiras ainda poderão acionar nessas pessoas gatilhos, aceleração cardíaca, angústia, tremores, sensações de queimação na área do peito, barriga, estômago, entre outras. Tudo isso porque os sistemas físicos e a alma ainda não se recuperaram plenamente dos traumas que esse tipo de relação devastadora promove.
Quem passou ou está passando por situações abusivas sabe o que isso significa e como todo o tipo de ajuda se faz necessária. Nesses casos, é importantíssimo um processo terapêutico para que a total recuperação ocorra.
Terapias de reprocessamento cerebral como EMDR e Brainspotting tem a capacidade de colocar o paciente em várias situações que foram danosas a fim de serem redimensionadas, tecendo uma espécie de colcha de retalhos sobre todo o ocorrido, extravasando, ao mesmo tempo em que reescreve as emoções e pensamentos disfuncionais que ficaram nas situações traumáticas. Isso modifica a compreensão de memórias danosas, fortalecendo e resgatando recursos pessoais até que se chegue na cura emocional. Pensamentos, sentimentos e crenças antes mal focados conseguem definitivamente realizar o seu fluxo contínuo como se fosse um rio límpido correndo livre, sem desvios ou quaisquer outros impeditivos.
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Silvia Malamud
Empatia, compaixão e sintonia são palavras que não constam no dicionário afetivo de narcisistas perversos.
O contato olho no olho e o "eu te percebo, você me percebe" dificilmente acontece ou mesmo inexiste por completo nas relações com narcisistas perversos. Não há ligação emocional e as relações crescem num clima condicional, sob um pano de fundo de crítica, onde os parceiros ou familiares frequentemente sentem que nunca serão suficientemente bons perante o julgamento do que seria o ideal para contentar o outro. Permanecem, portanto, subjugados e reféns, com as vidas paralisadas à espera de algum mínimo gesto de aprovação ou migalha de afeto.
Se almeja ser feliz em meio a uma relação tóxica desta ordem, saia dessa frequência, mude o seu filme interno e nunca espere nada além do que você já sabe que eles são, pois estes jamais irão mudar esse tipo abusivo de comportamento. Busque ajuda para se desvencilhar, resgate a sua autoestima e autonomia pessoal, reinvente-se e faça terapia.
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Silvia Malamud
Família não é questão de sangue, mas de quem segura sua mãe quando você mais precisa.
Uma das maiores vantagens que as famílias narcisistas podem ter sobre os seus bodes expiatórios ocorre quando conseguem fazê-los perderem a razão.
As reações desmedidas dessas vítimas costumam ocorrer nos momentos em que se veem em desespero por não serem vistas ou ouvidas e, também, pelo acuamento coercitivo que sofrem para aceitarem situações abusivas de modo passivo.
O pior momento, porém, ocorre quando tais personagens deste macabro cenário insistem em negar os fatos, distorcendo todas as percepções que as vítimas possam ter, acusando-as de várias maneiras pelos infortúnios que estariam causando.
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Silvia Malamud
MANTRA ANTI-ABUSO:
Posso observar e reconhecer as mecânicas sem que elas me afetem. A minha opção é ser livre. A minha escolha é ter o meu aprendizado dentro das mecânicas vigentes e aprender a sair delas para ampliar o meu movimento na Terra e na espiritualidade. A escolha pela lucidez faz parte de um presente incorruptível, um movimento sagrado e infinito. Posso ser quem sou independente das amarras que costumam sequestrar mentes e almas. Estou livre. Sou livre.
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Silvia Malamud
Mães narcisistas se recusam a oferecer apoio emocional aos filhos porque substimam qualquer necessidade que nao seja a sua.
Mães narcisistas perversas se auto-intitulam como boas e amorosas, mas suas reais atitudes, que na maioria das vezes somente acontecem nos bastidores, é que irão revelar quem de fato elas são e que, com toda certeza, é bem distante do que pregam, inclusive perversamente, confundindo a sanidade e a percepção das próprias filhas.
A sensação emocional passada por essas mães é de que o que se faz nunca está bom e de que elas, as mães, certamente fariam ou fazem melhor.
Filhas de mães narcisistas sabem da regra de nunca poderem ter acesso emocional às suas mães, em um sofrimento profundo e silencioso. Por sua vez, para sua sobrevivência psíquica, as mães, com todas as suas forças, lutam contra tudo e todos protegendo-se de um possível acesso ao seu self verdadeiro, por medo de um suposto ataque desintegrador que viria de fora. Com isso, criam máscaras e mais máscaras de magnanimidade e de falsas perfeições.
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Silvia Malamud