Quem passa por EMDR participa ativamente da sua própria viagem de cura emocional, uma aventura que envolve inúmeras dinâmicas onde passado, presente e futuro são totalmente redimensionados e o cérebro abre espaço para entrar em contato com realidades inimagináveis. Esta abordagem confere mudanças definitivas de padrões de funcionamento indesejáveis.
????Quanto mais despertos, melhor!
Silvia Malamud
A princípio, dirigir a própria vida não é fácil. Trata-se de um acordar complexo e trabalhoso, mas que, ao longo do tempo, oferece inquestionável satisfação pessoal. Saber dizer não à situações que não são saudáveis é uma das travessias a serem conquistadas por quem decide trilhar a sagrada jornada do autoconhecimento.
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Silvia Malamud
A abordagem terapêutica em EMDR ajuda a reprocessar traumas e toda a rede de informações emocionais implicadas.
Essa é uma abordagem desenvolvida por Francine Shapiro, nos EUA, e que hoje é mundialmente conhecida e divulgada.
A terapia estimula movimentos oculares bilaterais ou algum outro movimento bilateral para que o cérebro reproduza a fase REM do sono, que é quando sonhamos e tentamos resolver alguma questão emocional através dos nossos simbolismos emocionais, pessoais e às vezes universais. A neuropsicologia do EMDR ajuda o cérebro a se conduzir como se estivesse passando por um sonho acordado.
A partir de uma espécie de campo cirúrgico criado pelo terapeuta e paciente, este, totalmente consciente, reprocessa a situação perturbadora onde cenas difíceis, sensações corporais, lembranças e outros, rumo a cura e mudança definitiva de padrões de funcionamento, muitas vezes de toda uma vida.
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Você está em um relacionamento abusivo quando perde a noção do que é aceitável em função das demandas de um outro que tudo comanda.
Quando fica em dúvida sobre qual é a sua linha vermelha, sobre qual é o seu limite de tolerância, sobre o quanto você pode abrir mão de si mesmo em nome dos desejos e humores de um outro sem correr o risco de perder a sua própria identidade.
Quando o outro se torna a referência para suas condutas, incluindo o modo como se veste e fala.
Quando olha para o seu abusador e sempre se reprova em algo que imagina que ele não aceitaria.
Quando o seu abusador nem mais necessita estar fisicamente na sua frente lhe imputando climas emocionais em meio de suas alterações de humor e ordens.
Quando perde forças físicas, energia e discernimento para ter prazer na vida e em suas conquistas pessoais e passa a funcionar como um autômato deprimido e assustado.
Quando passa a desculpar todos os maus tratos que recebe.
Quando passa a banalizar situações que não deveria deixar ocorrer consigo e com ninguém.
Quando percebe-se refém do outro, sabendo que não está bem e ainda assim duvida do que está acontecendo.
Quando recebe migalhas de afeto achando que isso é amor.
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Silvia Malamud
A reconstrução emocional de alguém que teve um relacionamento com um narcisista perverso pode levar tempo. A ajuda psicológica de um terapeuta que entenda sobre essas questões tem importância relevante nessa jornada onde o resgate de si mesmo se faz tão necessário.
Enquanto não houver a cura completa dos danos emocionais causados, a pessoa passará por altos e baixos, com sentimentos de vazio, desamparo e desamor.
Quando adquirem consciência do que passaram, as vítimas precisam aprender a funcionar sem o medo do julgamento e da ameaça de abandono, evitando repetir variações desse tipo de abuso em outras parcerias afetivas.
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Em suas manobras manipuladoras, pais narcisistas ora paziguam os filhos agindo como seres amáveis, ora se revelam em meio à criticas julgadoras, mostrando que qualquer coisa que fizerem, jamais será bom o suficiente, abusando da autoridade que tem como pais. Esses movimentos tem como objetivo dar cada vez mais poder sobre os outros, inflando as percepções de magnanimidade que possuem sobre si mesmos.
Filhos de pais narcisistas tendem a se perguntar o que poderia ser feito de diferente a fim de obterem um olhar de amor real e de serem percebidos. Sobrevivem entre sentimentos de culpa e dúvidas sobre as suas próprias percepções e capacidades. Costumam ser inseguros sobre suas atitudes e sobre a validade de suas conquistas. Enquanto não despertam, permanecem atados a esses pais, na espera de que ao menos uma vez na vida, tais momentos de aparente benevolência e amor possam de fato serem reais.
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Silvia Malamud⠀
Podemos efetivamente mudar padrões em todas as áreas das nossas vidas. Basta exercitar a fórmula "mágica" da repetição, do foco e da consciência no que se faz, saindo do piloto automático e deixando de ser um robô passivo de uma história de vida que nos moldou muitas vezes à nossa revelia. Ofereça o seu melhor para o universo confiando na prosperidade que desde sempre existe em você.
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Silvia Malamud
Conhece alguém que age desta forma?
????Impõe a responsabilidade do que lhe acontece às outras pessoas ou ao mundo externo.
????Alguém sempre é culpado pelo seu erro e, nas raras vezes em que reconhece, considera como um engano.
????Coloca-se como perfeito e os outros é que são maus e falsos.
????Dramatiza situações com a finalidade de provocar a culpa no outro, a ponto de desestabiliza-lo e deixá-lo em dúvidas sobre si mesmo e, com isso, controlando e manipulando comportamentos alheios.
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Os resgatados precisam tomar cuidado redobrado para não ficarem ativados em situações que absolutamente nada têm a ver com os fatos ocorridos anteriormente. Inúmeras vezes situações corriqueiras ainda poderão acionar nessas pessoas aceleração cardíaca, angústia, tremores, sensações de queimação na área do peito, barriga, estômago, entre outras. Tudo isso porque os sistemas físicos e a alma ainda não se recuperaram plenamente dos traumas que esse tipo de relação devastadora promove.
Terapias de EMDR e Brainspotting tem a capacidade de colocar o paciente em várias situações que foram danosas a fim de serem redimensionadas. Com este tipo de ajuda terapêutica, a inteligência de sobrevivência vai tecendo uma espécie de colcha de retalhos sobre todo o ocorrido, extravasando e reescrevendo as emoções e pensamentos disfuncionais, modificando a compreensão de memórias danosas, fortalecendo e resgatando recursos pessoais até que se chegue na cura emocional.
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Apenas quando nos descobrirmos como atores de nós mesmos é que poderemos definitivamente deixar de lado os nossos conhecidos pilotos automáticos. É quando deliberadamente poderemos nos experimentar como criadores conscientes das nossas próprias realidades, sem espaço para vitimizações.
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