Prometa a si mesmo que terá uma vida incrível e o universo entenderá o recado.
Ter noção do que é lesivo para a alma e rumar para o verdadeiramente bom e prazeroso é um dos pressupostos mais importantes de auto-resgate. Merecemos existir em padrões de excelência e para tanto devemos saber quais são eles, como funcionam e como podemos efetivamente nos beneficiar vivendo com e por eles. Pode parecer difícil de entender, mas aprender a viver em nada mais, nada menos do que no melhor, de início pode não ser tarefa fácil para quem não está acostumado e nem sabe ainda que a vida pode ter outros coloridos, bem mais vívidos.
????Quanto mais despertos, melhor!
Silvia Malamud
Em narcisistas perversos, a compreensão, o respeito e a capacidade de empatia são nulos. Como não possuem remorso ou qualquer reflexão, as suas atitudes podem ser extremamente cruéis, deixando as vítimas totalmente desnorteadas em suas mais sagradas verdades.
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Silvia Malamud
Vítimas de relacionamentos abusivos começam a pensar e ter opiniões sobre si mesmas que não teriam se estivessem em condições de liberdade, mas não sabem disso. As técnicas de lavagem cerebral costumam ser a desumanização, privação do sono, assédio moral, inserção de sentimentos de culpa, inversão sequencial de verdades e gaslighting.
Os comportamentos abusivos são tão incidentes que chegará um ponto em que os cérebros das vítimas estarão como uma página em branco, com elas se sentindo totalmente dominadas e submissas.
Mesmo quando sabem que sofreram abusos, muitas passam a acreditar que não serão capazes de seguir com a própria vida e supõem que seus abusadores são os únicos que tem o poder de amá-las. Ainda que visivelmente dilaceradas, por vezes defenderão os seus manipuladores. Parece historia de ficção, mas infelizmente não é.
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Silvia Malamud
Preencher a si mesmo com o seu melhor significa iluminar-se em segurança pessoal e autoestima, alavancando mecanismos de sobrevivência maduros associados à recursos estruturados, sem necessitar projetar em nada e em ninguém o que falta e sem permitir maus tratos.
Como? Tratando devidamente a urgência dos acontecimentos, com terapia competente, pontual e de alvo em aspectos que antes não tiveram condições e nem suporte para vir à tona. Abuso emocional? Não!
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Silvia Malamud
Por mais que narcisistas e psicopatas aparentemente possam se dar bem, de algum modo e em algum momento, a vida evidencia a todos quem eles são de verdade.
Muitas pessoas são cúmplices e facilitadoras de narcisistas perversos, por medo ou por falta de coragem, e acabam atuando como os piores inimigos das vítimas. Mesmo que de modo inconsciente, agem como aliados dos narcisistas e abusadores, difamando as vítimas ou dificultando ao máximo a percepção externa de quem elas realmente são para os amigos, para a sociedade ou para o ambiente de trabalho.
Existe um perigo devastador em qualquer lugar onde a empatia é nula e não existe o "colocar-se na pele do outro”. Se você estiver saindo de um relacionamento abusivo, seja observador e veja em quem de verdade pode confiar.
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Silvia Malamud
Quem bate não lembra. Quem apanha não esquece. Quando você desperta, toda palavra, dor, injustiça, mágoa, tristeza e medo enterrados no corpo assumem a forma de lembranças reais, deixando de serem sintomas, inibições e doenças psicossomáticas. Esse é um caminho para a cura emocional que a terapia de EMDR promove.
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Silvia Malamud
Na teoria impositiva do narcisista, as pessoas com ele envolvidas tem que passar por cima de si mesmas em nome de atendê-lo em suas demandas de magnanimidade.
Uma das maiores vantagens que os narcisistas perversos podem ter sobre as suas parceiras ocorre quando conseguem fazê-las perderem a razão. Quando as vítimas tem reações de sobrevivência em explosões emocionais desesperadas, acabam sendo acusadas de desequilibradas e loucas.
As manipulações, na maioria das vezes, vem em um grau de sofisticação tão elaborado que as próprias vítimas, depois de toda a confusão ocasionada ou mesmo indignadas, passam por uma lavagem cerebral de sucesso, como se os abusadores conseguissem fazê-las relevar o motivo que as enlouqueceram e, ainda, culpando-as pelas ações de desespero.
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Silvia Malamud
Um dos perigos que prende e confunde as vítimas em relacionamentos abusivos é o fato de parecer que são duas pessoas em uma. Quando é bom, é bom demais. Quando é ruim, é ruim demais e a ameaça sempre paira. Os abusadores cometem os maiores abusos, traem, tratam mal e fazem tudo parecer banal. Quem precisa disso nessa vida? Abuso emocional? Não!
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Silvia Malamud
Muitos seguem a vida em modelos repetitivos, repletos de dores emocionais baseadas em culpas, ódios, mágoas e arrependimentos, sem se perdoarem por tudo aquilo que não fizeram ou ressentidos pelo que supõem que deveriam ter feito.
Na maioria das vezes, a vida que não tivemos é a que damos maior atenção. Idolatramos as nossas más escolhas e o que não demos conta de fazer. Gastamos nosso sagrado tempo nos culpando, sendo nossos piores inimigos.
Porém, podemos escolher destinos mais saudáveis direcionando nosso olhar para o agora. Não podemos mudar o que e como fizemos no passado, mas podemos reprocessar nossos supostos equívocos, nos perdoando e perdoando aos outros, entendendo que fizemos o melhor que pudemos com os recursos que tínhamos, e seguindo em frente, pulsando no presente.
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Silvia Malamud
Na medida em que a infância vai sendo roubada, a criança aprende a ficar atônita e alerta ao humor alheio. Medo, vergonha e inibição são notas fortes dentro deste esquema.
Pessoas que nascem dentro de sistemas abusivos parentais, desde muito cedo são doutrinadas a cuidarem dos conflitos emocionais de seus cuidadores, num pacto inconsciente em nome de garantirem alguma segurança afetiva. Essa realidade não permite que crianças sejam crianças e, muito antes do tempo, vão se tornando pequenos adultos, perdendo grande parte de sua espontaneidade.
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Silvia Malamud