Muitos relatos exemplificam que a dependência emocional toma posse da pessoa como uma doença viciante que só se revela a partir do momento em que se inicia um relacionamento.
O outro, que supostamente deveria preencher um espaço afetivo, ativa os antigos fantasmas do medo do abandono. Em geral, relacionamentos dessa ordem acabam trazendo toques de submissão onde, se o parceiro for minimamente perverso, facilmente poderá inaugurar uma relação de ordem sadomasoquista.
A pessoa dependente, alucinada pelo terror de perder o vínculo, que também pode ser lido como conexão, vive sob constante aflição e agarra mil estratégias de apreensão e suposto controle, como se pudesse ser abandonada a qualquer momento.
Enquanto não assumir que tem uma perturbação afetiva séria e dar verdadeira atenção para isso, situações que ao longo da vida precisaram ser deixadas de lado em nome da sobrevivência continuarão dolorosamente e de modo ininterrupto a se ativar.
É somente passando por uma viagem terapêutica interior de busca de significados que as angústias poderão reprocessadas e a pessoa dependente emocionalmente poderá enfim se reconhecer e se libertar.
Você se reconhece deste modo? Já foi assim? Compartilhe com a gente!
????Quanto mais despertos, melhor!
Silvia Malamud
Repita 3x ao dia por 21 dias para alterar ritmos cerebrais com comportamentos viciados:
"Estou livre das projeções dos outros sobre mim. Posso dizer não sem medo. Estou livre da necessidade de agradar. Hoje eu me liberto do meu abusador e estou livre para seguir com o meu destino. Me acolho em todos os tempos que necessitei. Eu posso. Eu sou capaz. Eu me amo agora e sempre".
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Silvia Malamud
Exemplos de filhos prepotentes, com excesso de exigências para com os pais, é o que não falta nos dias de hoje. Muitos se acham merecedores do céu na terra e que os genitores tem obrigação de satisfazê-los. Pais que sofrem com filhos assim acabam ficando reféns e chegam ao consultório com histórias semelhantes. Contam que tiveram pais rígidos e autoritários e que fizeram de tudo para criar os seus de modo diferente. Outros relatam que trabalharam demais e deram tudo o que o filho precisava, mas talvez tenham falhado em estar emocionalmente presente e conectado com real empatia, com uma visão apropriada de limites e onde o outro também é importante.
Diferente de pais narcisistas perversos, estes não buscam diminuir as percepções e a vida dos filhos. Ao contrário, hipervalorizam tudo o que fazem, criando seres que se auto-observam como especiais e diferente da maioria, com um desenvolvimento adoecido e uma autoestima exacerbada que resulta em comportamentos narcisistas. Como desenvolveram poucos recursos internos, para esses filhos é quase impensável ouvir uma crítica ou refletir sobre suas ações. Não sabem lidar com dificuldades e desistem facilmente do que se propõem a fazer. Buscam constantemente validação do quanto são bons e capazes. Ficam furiosos quando as coisas não saem como imaginado e chegam a se sentir perseguidos por serem tão especiais.
Esse é o pano de fundo emocional que aparece enquanto na superfície demonstram um ar de superioridade impecável. Quando os pais percebem dificuldades dessa amplitude e tem consciência de que algo vai mal, cabe um processo terapêutico individual com o filho. Quanto mais cedo, mais chances do auto resgate acontecer.
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Silvia Malamud
Pessoas explosivas, que falam e agem por impulso e sem pensar, deixam marcas profundas nos outros e em si próprias. Mas por que será?
Sempre que alguém fala de modo explosivo ou impositivo, um pacote repleto de imagens, emoções e de certezas cegas é direcionado ao outro como um ataque, com total falta de consciência sobre o impacto causado e em uma energia altamente letárgica. Depois de “estourar”, a autoestima do acusador vai a menos infinito. O mais frequente de acontecer é o arrependimento, a autopunição e a culpa, somando-se ainda ao sentimento de inadequação. Como resultado, o drama relacional fica instalado, entalado na garganta e no coração de todos os envolvidos.
Vítimas e acusadores dessa questão costumam ser reflexos espelhados um do outro. O que acusa explodindo no fundo tem sentimento e crença de impotência para resolver algo que o perturba. Aquele que é atacado, por sua vez, também se sente impotente para se expressar, pois o que quer que fale diante da explosão alheia vira fumaça ou acirra mais ainda os ânimos.
O ideal seria que os dois pudessem rever seus mais profundos conceitos sobre resolução de conflitos, revisitando situações passadas onde não foram ouvidos (desamparo) ou onde foram ouvidos acima de tudo e de todos (mimados). Só a partir da busca interior sincera e da ressignificação e reprogramação desses padrões é que se consegue perceber as pessoas verdadeiramente.
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Silvia Malamud
No espetáculo de circo, o elefante faz mil e uma demonstrações de habilidades em meio a sua estonteante força. Antes de entrar em cena, porém, permanece apático, contido em seus movimentos, preso em uma ínfima corrente que o aprisiona a uma pequena estaca de madeira cravada ao solo. Mesmo se a corrente fosse mais grossa, certamente teria a capacidade de derrubá-la com um mínimo esforço, podendo resgatar sua capacidade inata de movimentar-se livre e espontaneamente por onde seus instintos o levassem. O ponto é que ele não toma nenhuma atitude. Por que será?
O elefante não escapa de seu cativeiro porque foi preso àquele pedacinho de madeira em sua mais tenra idade. Naquele tempo não tinha força suficiente para tanto. Exausto, ansioso e entristecido, desistiu de tentar. O circo da dependência e da falta de contato com a própria força, tanto para os elefantes como para os humanos, começa desde muito cedo e, se não for devidamente tratado, passará pelo risco de repetir-se no mesmo padrão em outros relacionamentos.
No universo do circo, o elefante não se solta porque não tem consciência de seu tamanho e de sua força e, por consequência, não acredita que pode. De mesmo modo, filhos de mães narcisistas perversas passam por dificuldades e perpetuam-se neste status de abalo emocional, onde a corrente da vez estão nas falas nocivas e desqualificadoras. Como resultado, não acreditam em suas forças inatas, duvidam de suas capacidades e de tudo o que poderiam conquistar. Seguem tímidos em suas caminhadas, como pedintes de amor e da necessidade da aprovação e, por receio de serem rejeitados, passam por cima de qualquer dor ou sentimentos próprio em nome de satisfazerem as mínimas necessidades dos outros.
Apenas quando rompem com a corrente que os aprisionam é que aprendem que podem dizer não, que podem sentir o que for com segurança e se bancar sem a ameaça da reprovação e a necessidade de prestar contas.
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Silvia Malamud
Sim, podemos fazer escolhas e nos libertarmos do nosso passado!
Muitos seguem a vida em modelos repetitivos repletos de dores emocionais, culpas, ódios, mágoas e arrependimentos sem fim, sem se perdoarem por tudo aquilo que não fizeram e ressentidos pelo que supõem que deveriam ter feito.
Na maioria das vezes, a vida que não tivemos é a que damos maior atenção. Idolatramos as nossas más escolhas e o que não demos conta de fazer, mas podemos escolher destinos mais saudáveis direcionando nosso olhar para o agora. Não podemos mudar o que fizemos ou como fizemos, mas podemos reprocessar nossos supostos equívocos nos perdoando e perdoando os outros, entendendo que fizemos o melhor que podíamos e seguindo em frente com a alma repleta de vida pulsando no presente. Você não acha?
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Silvia Malamud
Não subestime um narcisista perverso. Eles são quase imbatíveis quando desejam alcançar seus intentos e abusam de suas capacidades de manipular, buscando convencer a todos sobre o que quiserem. Por isso mesmo, atenção redobrada ao decidir se separar.
Eles incansavelmente tentarão ludibriar as pessoas ao redor com conversas encantadoras e melodramáticas, dando detalhes sobre o quanto você é mal agradecida ou emocionalmente desequilibrada. São mestres da teatralização que, de modo articulado, deitarão e rolarão em cima dos desavisados, podendo mentir, acusar e distorcer os fatos a fim de obterem um olhar de benevolência em relação a eles próprios e contra você.
Se você despertou e escolheu cair fora desse ciclo tóxico, a primeira dica é manter-se em silêncio até que a sua decisão esteja nas mãos de advogados ou até que tenha uma estratégia concreta para que este movimento efetivamente aconteça. Jamais cogite ter uma conversa amigável imaginando que isso poderia facilitar… Ele não é seu amigo e, como a maioria não possui remorso, qualquer reflexão sobre o que está acontecendo é praticamente impossível de ocorrer.
Quando ele perceber que não tem mais chances, a situação pode piorar num primeiro momento com sua sede de vingança. Como não se percebem como errados, mas sim injustiçados, ficam extremamente enfurecidos e determinados a ter razão, inventando verdades para incitá-la a perder o controle. Esteja totalmente lúcida e fortalecida para não cair nas armações que visam a sua desmoralização e recolocá-la de volta em cárcere.
A essa altura, você já deve ter clareza de que ele é como um filme antigo que passou. Fique firme e deixe que a realidade confirme os fatos, ciente de que o melhor de tudo é você poder seguir em frente retomando a própria vida e se ganhando de volta.
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Silvia Malamud
Que fique o combinado:
O ódio entre os pais representa tristeza, dor e solidão para os filhos. Juntos ou separados, sempre serão pais e para tanto, agir como pais sempre será o melhor caminho.
Você já passou ou testemunhou um divórcio difícil? Como foi? E os filhos, como ficaram?
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Silvia Malamud
Repita 3x ao dia por 21 dias para alterar ritmos cerebrais de comportamentos viciados:
Posso dizer não sem medo. Estou livre da necessidade de tentar agradar a todos passando por cima das minhas necessidades básicas. Posso dizer não quando me cabe. Se o outro não gostou, ele e eu teremos que lidar com isso, cada um ao seu modo. Eu assumindo o que é importante para mim e o outro lidando com as possíveis frustrações que podem advir por conta de meu posicionamento. Hoje eu me liberto do meu abusador, estou livre para seguir com o meu destino e o deixo livre para que siga com o seu destino.
Você topa fazer?
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Silvia Malamud
Principais características das pessoas com dependência emocional:
????Dificuldade de ficar só e necessidade de estar com alguém em tudo o que se faz.
????Tendência de satisfazer o desejo dos outros em detrimento de si próprio.
????Insegurança constante.
????Falta de autoconfiança nas decisões, buscando sempre a aprovação ou autorização do outro.
????São reféns do olhar do outro pelo medo da rejeição e por conta disso anulam-se a ponto de perderem a própria identidade.
????Dificuldade de impor limites pessoais mesmo quando necessários.
????Costuma funcionar como um camaleão, adaptando-se a tudo e a todos.
Com quantas dessas características você se identificou?
????Quanto mais despertos, melhor!
Silvia Malamud