A manipulação é uma das mais potentes armas de abuso emocional, de poder sobre o outro e de demonstração de tudo que não é amor. Em suas ações, abusadores habilmente agem em meio à abordagens coercitivas que visam a inserção de sentimentos de culpas, ameaças de retaliação, exclusão, separação, corte afetivo e exílio de tudo o que pode fazer parte do ambiente relacional da pessoa-alvo.
Suas atitudes são claros exemplos de tudo que pode significar egoísmo. Em suas fúrias de voracidade e em meio a mil e uma estratégias de condutas, seguem conquistando aquilo que vão almejando pelo caminho. O paradoxo é que, no final de cada posse, ainda permanecem insatisfeitos, na sensação de que o adquirido é efêmero.
Como nunca se realizam por completo, sempre estão à espreita achando que o outro está com o que lhes falta. Em nome desse cego pressuposto vão ao infinito, atravessando, articulando e fazendo o impossível em nome de efetivarem seus intentos de conquista.
Apesar de serem altamente sofisticados na arte de disfarçar as suas demandas emocionais, um bom percebedor poderá notar o quanto são invejosos e o quanto almejam aquilo que o outro tem e conquista.
Portanto, não se iluda, não há pacto possível de amizade ou de amor enquanto houver este padrão de adoecimento nos relacionamentos.
Se acaso você se der conta que pode estar passando por situações dessa ordem com parceiros afetivos, familiares, amigos ou em relações de trabalho, seja esperto e proteja seus limites de benevolência cega. Lembre-se: não há pacto possível quando a fome do outro é insaciável.
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Silvia Malamud
Quem passa por EMDR participa ativamente da sua própria viagem de cura emocional, uma aventura que envolve inúmeras dinâmicas onde passado, presente e futuro são totalmente redimensionados e o cérebro abre espaço para entrar em contato com realidades inimagináveis. Esta abordagem confere mudanças definitivas de padrões de funcionamento indesejáveis.
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Silvia Malamud
Narcisistas perversos induzem as vítimas a acreditarem nas mais descabidas mentiras e a duvidarem de si mesmas e de sua capacidade de discernimento.
As vítimas começam a pensar e ter opiniões sobre si mesmas que não teriam se estivessem em condições de liberdade, mas não sabem disso.
Os comportamentos abusivos - como desumanização, privação do sono, assédio moral, inserção de culpa, inversão de verdades e gaslighting - serão tão incidentes e incisivos que chegará um ponto em que o cérebro da vítima estará como uma página em branco, dominado e submisso.
Mesmo quando sabem que sofreram abusos, muitas passam a acreditar que não serão capazes de seguir com a própria vida sem estarem atadas aos seus algozes. Fragilizadas e ainda que visivelmente dilaceradas, por vezes ainda defenderão os seus manipuladores.
Se acaso estiver passando por algum relacionamento desconfortável, por alguns instantes faça o papel do observador e, como se fosse uma terceira pessoa começando a enxergar o que está acontecendo nessa relação, ouse entrar na sua essência, priorizando ver as nuances do seu eu real. Veja se esta relação de verdade te deixa feliz e completo e se é este é o caminho a seguir. Observe se você se deslocou de tudo o que pode significar ser você mesmo. E, no final, se concluir que pode estar passando alguma situação de abuso emocional, busque olhar para fora da caixa, desconstruindo verdades que em alguns momentos lhe pareceram absolutas. Peça ajuda e faça terapia para efetivamente viver o direito de estar no seu melhor.
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Silvia Malamud⠀
A princípio, dirigir a própria vida não é fácil. Trata-se de um acordar complexo e trabalhoso, mas que, ao longo do tempo, oferece inquestionável satisfação pessoal. Saber dizer não à situações que não são saudáveis é uma das travessias a serem conquistadas por quem decide trilhar a sagrada jornada do autoconhecimento.
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Silvia Malamud
Você é do tipo que costuma ficar impregnado pelos sentimentos dos outros a ponto de mudar de humor? Num mesmo dia, você tem variações, passando de sensações de bem-estar para algo diametralmente oposto, meio deprê? Se um amigo passa por algo difícil, além de acolher os seus sentimentos, você absorve para si, ficando mal e perdendo a vitalidade?
Como mudar esse padrão de funcionamento e continuar a ser sensível?
Aqui vão algumas dicas:
????Quando estiver se sentindo bem, hiperdimensione esta sensação no seu corpo e a expanda na máxima potência. Pense em algo bom sobre você e peça ao seu inconsciente para que lhe envie um símbolo que represente este estado de plenitude emocional bom e saudável.
????Centre-se em quem você é, nas sensações de bem-estar.
????O pensamento do mais forte se sobrepõe ao do mais fraco. Portanto, se você for ouvir, ver ou estar com alguém perturbado, ou mesmo for a algum local "estranho", fique ciente de que tudo é pensamento e que estamos constantemente criando realidades. Se você não estiver conectado com o seu lugar de bem-estar, o pensamento mais forte ocupará você por inteiro.
????Na sua tentativa de ajudar, jamais se esqueça de quem você é a ponto de se perder de si mesmo.
????Se tiver alguma dificuldade para preencher-se de si mesmo, busque fazer alguns atendimentos de reprocessamento cerebral para que seus circuitos neurológicos possam se viciar em um padrão de funcionamento elevado, com todos os seus recursos pessoais ativados e fixos em você de modo inquebrantável.
???? Quanto mais você sabe sobre si mesmo, mais presente fica e menos permeável estará. Depois de se estabelecer neste padrão de saúde emocional e psíquico, se for um desejo de alma genuíno seu, você poderá ajudar aos outros por meio da empatia, amor e compaixão sem precisar se perder.
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Silvia Malamud
MAU HUMOR DO PARCEIRO COMO MANIPULAÇÃO PERVERSA
????Você costuma ficar desestabilizada sempre que o seu parceiro está de mau humor?
????É comum ele cismar com algo que supostamente você fez, te deixando sem entender, te dando “um gelo” e te ignorando?
????Você se sente constantemente observada e “pisando em ovos”, com medo das suas mudanças de humor?
????Mesmo sem motivos aparentes e sem avisar, ele aparece com cara de poucos amigos, te deixando sem saber o que provocou aquele estado?
????Já reparou se, nessas ocasiões, ele fica em silêncio, instalando um clima constrangedor, não falando o motivo ou te fazendo se sentir culpada?
Se acaso estiver passando por este tipo de situação, abra os olhos e retire o véu tóxico que está minando a sua lucidez. A manipulação perversa pelo mau humor é uma das artimanhas dos predadores emocionais. Com isso, conseguem a façanha de acuar e coagir a vítima, mesmo que de forma velada.
O diálogo fica difícil, posto que, além de se esquivarem do que fazem, articulam para que você pense que está louca - desqualificando sua percepção, lhe incutindo culpas e ameaças. Ficam alterados, irados e magoados se você ousar reclamar.
Cuidado para não confundir o mau humor clássico, uma patologia clínica, com o mau humor manipulativo. No mau humor manipulativo, existe um prazer oculto que tem o único objetivo de subjugar e aprisionar as vítimas, que permanecem assustadas, tensas e ansiosas.
Para as vítimas, a dica é um tratamento psicoterapêutico de excelência a fim de fortalecer a personalidade, onde os pontos emocionais obscuros que servem de isca para esses manipuladores percam totalmente o sentido, força e validade. Se acaso estiver com alguém assim, saiba que dificilmente eles mesmos irão se tratar, ou mesmo achar que tem um problema. Então, cuide de você, salvando-se o quanto antes deste tipo de estrategista perverso.
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Silvia Malamud
A abordagem terapêutica em EMDR ajuda a reprocessar traumas e toda a rede de informações emocionais implicadas.
Essa é uma abordagem desenvolvida por Francine Shapiro, nos EUA, e que hoje é mundialmente conhecida e divulgada.
A terapia estimula movimentos oculares bilaterais ou algum outro movimento bilateral para que o cérebro reproduza a fase REM do sono, que é quando sonhamos e tentamos resolver alguma questão emocional através dos nossos simbolismos emocionais, pessoais e às vezes universais. A neuropsicologia do EMDR ajuda o cérebro a se conduzir como se estivesse passando por um sonho acordado.
A partir de uma espécie de campo cirúrgico criado pelo terapeuta e paciente, este, totalmente consciente, reprocessa a situação perturbadora onde cenas difíceis, sensações corporais, lembranças e outros, rumo a cura e mudança definitiva de padrões de funcionamento, muitas vezes de toda uma vida.
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Silvia Malamud⠀
Você está em um relacionamento abusivo quando perde a noção do que é aceitável em função das demandas de um outro que tudo comanda.
Quando fica em dúvida sobre qual é a sua linha vermelha, sobre qual é o seu limite de tolerância, sobre o quanto você pode abrir mão de si mesmo em nome dos desejos e humores de um outro sem correr o risco de perder a sua própria identidade.
Quando o outro se torna a referência para suas condutas, incluindo o modo como se veste e fala.
Quando olha para o seu abusador e sempre se reprova em algo que imagina que ele não aceitaria.
Quando o seu abusador nem mais necessita estar fisicamente na sua frente lhe imputando climas emocionais em meio de suas alterações de humor e ordens.
Quando perde forças físicas, energia e discernimento para ter prazer na vida e em suas conquistas pessoais e passa a funcionar como um autômato deprimido e assustado.
Quando passa a desculpar todos os maus tratos que recebe.
Quando passa a banalizar situações que não deveria deixar ocorrer consigo e com ninguém.
Quando percebe-se refém do outro, sabendo que não está bem e ainda assim duvida do que está acontecendo.
Quando recebe migalhas de afeto achando que isso é amor.
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Silvia Malamud
Já lhe aconteceu de ter sido elogiado, mas não se enxergar merecedor? Já se sentiu como se fosse um impostor de si mesmo?
Às vezes, por mais que tenhamos construído estruturas de conhecimento, esse tipo de desconforto funciona como uma rasteira com capacidade de nos colocar na visão mais negativa que podemos ter sobre nós mesmos.
Para pessoas com esse tipo de sensibilidade, um simples elogio, crítica, olhar atravessado ou alteração de humor tem poder suficiente para as colocarem chão abaixo.
Muitos daqueles que passam pelo silencioso desconforto de se acharem impostores, tentam superar a dor da falsa percepção de si mesmos em meio a várias condutas estratégicas, às vezes trabalhando além da medida, às vezes deixando de se esforçar ou de tentar algo novo com medo de falharem. Uma tortura autoimposta e totalmente inconsciente.
Quando em crise, o próprio protagonista deste tipo de cenário pode não ter clareza suficiente para sair dessa sozinho precisando de apoio externo. Em casos mais graves, uma atenção redobrada de terapeutas, amigos e familiares se torna preciosa e preventiva para que situação emocional não se reverta em danos maiores como depressões profundas e até pensamentos suicidas.
Vários são os motivos que levam a pessoa para a síndrome do impostor, mas o interessante a saber é que este suposto eu impostor também faz parte da totalidade da pessoa e, portanto, não é tão impostor como é visto, apenas está dissociado da essência. Um bom trabalho psicoterapêutico pode renovar a pessoa de modo mais unificado e com a energia em abundância para que os propósitos de alma possam de verdade acontecer.
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A reconstrução emocional de alguém que teve um relacionamento com um narcisista perverso pode levar tempo. A ajuda psicológica de um terapeuta que entenda sobre essas questões tem importância relevante nessa jornada onde o resgate de si mesmo se faz tão necessário.
Enquanto não houver a cura completa dos danos emocionais causados, a pessoa passará por altos e baixos, com sentimentos de vazio, desamparo e desamor.
Quando adquirem consciência do que passaram, as vítimas precisam aprender a funcionar sem o medo do julgamento e da ameaça de abandono, evitando repetir variações desse tipo de abuso em outras parcerias afetivas.
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Silvia Malamud⠀