Em entrevista para o @redtabletalk, um programa de mesa redonda conduzido pelas mulheres da família Smith e com transmissão exclusiva pelo Facebook Watch, a atriz Sandra Bullock contou sobre sua experiência com a terapia de reprocessamento cerebral em EMDR. O conteúdo original está em inglês, mas compartilho abaixo uma tradução livre em português:
"Eu não sabia o que era o transtorno de estresse pós-traumático até começar a chorar toda vez que olhava para o lado esquerdo enquanto dirigia o carro e pensar que eu era uma mãe solteira e que meu filho iria absorver meus medos e traumas em um momento crucial de sua vida. Eu não queria descarregar essa bagagem emocional em cima dessa linda criança. Então eu descobri a terapia de EMDR e eu estava morrendo de medo de fazê-la, mas foi o que mais me ajudou. (...) A sessão começou com o terapeuta pedindo que eu me lembrasse de uma invasão domiciliar que me aconteceu, eu estava no closet quando ouvi alguém batendo na porta. Então o terapeuta pediu que eu observasse esse sentimento e começou a fazer a estimulação bilateral e, com os olhos fechados, eu sentia que minha mente ia e voltava, reorganizando e reprocessando memórias. Em cerca de 2 horas, apesar da jornada ter começado dentro da minha casa, eu passei por outras áreas da minha vida, como relacionamentos tóxicos, momentos de insegurança da infância e, ao sair daquilo, eu percebi que muitas vezes eu me cerquei de pessoas e situações negativas, que eu me sujeitei a essas experiências porque me traziam um sentimento de familiaridade."
Para quem quiser assistir: https://fb.watch/9LN2h-d0l6/
????Quanto mais despertos, melhor!
Silvia Malamud
A vida é uma escola e uma aventura. Podemos fazer com as emoções aquilo que decidirmos. Se quisermos deixar para aprender com elas mais tarde não há problema, mas devemos nos lembrar de que elas retornarão. Evitar lidar com um sentimento não o elimina, apenas o leva de volta ao nosso campo de energia. Pense nele como um excesso de bagagem. Um dia a mala terá de ser aberta novamente. É inevitável.
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Silvia Malamud
Não se contesta um narcisista, não há espaço. Eles sempre tem alguma desculpa ou explicação fácil. Sua falta de empatia impera a ponto de sempre se perpetuarem no mesmo padrão de funcionamento.
Narcisistas costumam ficar escandalizados quando são contestados ou contrariados e criam argumentos com a finalidade de se desresponsabilizarem de qualquer impropério por eles causado. Alguns realizam discursos explanativos em meio a chavões, lembrando aos demais de que são humanos, ou se vitimizam.
Em sua doença narcísica, porém, a falta de empatia continua imperando a ponto de se perpetuarem no mesmo tipo de padrão de funcionamento. Mesmo depois de episódios difíceis, não mudam as suas condutas. Não possuem a menor percepção de que todos à sua volta sofrem por conta de sua frieza e ações.
Em meio a esse cenário, você pode se perguntar o quanto é viável se sair bem e ileso de uma trama dessa ordem. A cura emocional, bem como o resgate de si mesmo, começa quando se toma consciência de que há algo muito errado. O segundo passo é buscar ajuda terapêutica. Despadronizar e se resgatar, descobrindo a sua verdadeira natureza, será o toque mágico que fará a sua existência acontecer em sua plenitude.
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Silvia Malamud
Você nunca foi vítima do destino e sim da sua inconsciência. A porta sempre está aberta para se sair de situações que não fazem bem.
Onde não existe presença, o terreno é fértil para toda sorte de depósito emocional do outro.
Por falta de consciência, você pode ter entrado em cenários e situações que não tinham nada a ver com o que de verdade te satisfaz.
Agora, porém, você aprendeu a se reconhecer e sabe fazer uso do prazer único que isso lhe promove, o que de fato é o real sentido de sua vida, não havendo, portanto, nunca mais espaço para se corromper nos desejos dos outros. Você já adquiriu a capacidade de se ler e de se honrar, seguindo sempre adiante.
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Silvia Malamud
Mantra para ser menos influenciável sem perder a sensibilidade:
"Faço conexões com os outros de maneira harmoniosa e segura. Estou protegido, centrado e seguro. Posso lidar com as demandas de familiares e de outros sem me influenciar."
Entre em contato com estes mantras, visualize-se e sinta-se nessas situações. Conceba-as como realidades manifestas. Use algo que você possa batizar como sendo a âncora de reconhecimento destas conquistas.
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Silvia Malamud
Na tentativa de ajudar o outro, jamais se esqueça de quem você é a ponto de perder-se de si mesmo e desrespeitar seus limites e percepções.
Quanto mais você sabe sobre si mesmo, mais presente em si fica e menos permeável estará.
Se tiver alguma dificuldade para preencher-se de si mesmo, no seu melhor, busque fazer alguns atendimentos de reprocessamento cerebral para que seus circuitos neurológicos possam se viciar, no bom sentido, num padrão de funcionamento elevado, com todos os seus recursos pessoais ativados e fixos em você de modo inquebrantável.
Depois de se estabelecer neste novo padrão de saúde emocional e psíquico, se for um desejo de alma genuíno seu, você poderá ajudar os outros com empatia, amor e compaixão sem precisar perder-se de si mesmo a ponto de alterar seu humor.
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Silvia Malamud
Sempre comento com meus pacientes que anos após o resgate de si mesmos é que irão se dar conta da real dimensão do que passaram enquanto estiveram em relacionamentos abusivos e sequestrados por predadores emocionais. Os resgatados precisam tomar cuidado redobrado para não ficarem ativados em situações que absolutamente nada mais tem a ver com os fatos ocorridos anteriormente. Inúmeras vezes situações corriqueiras ainda poderão acionar gatilhos como aceleração cardíaca, angústia, tremores, sensações de queimação na área do peito, barriga, estômago, entre outras - tudo isso porque os sistemas físicos e a alma podem ainda não ter se recuperado plenamente dos traumas que esse tipo de relação devastadora promove.
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Silvia Malamud
Alguma vez você já teve um dia onde tudo lhe pareceu perfeito? Onde tudo aconteceu exatamente no momento certo? Isso se chama SINCRONICIDADE. Se você tivesse chegado segundos antes ou depois não teria sido o mesmo. O "timing" foi tudo. Você pode estar no lugar certo e na hora certa não por sorte ou acaso, mas porque você está em perfeita harmonia com os seus processos e em sintonia com tudo o que existe. Todos nós podemos fazer parte desse lugar sagrado e conquistar este estado ativando a qualidade da nossa presença na máxima potência, ativando o nosso melhor, esquecendo-se do "eu" e mergulhando em tudo o que existe. Em terapias de reprocessamento cerebral como EMDR e Brainspottting é possível se experimentar nas frequências harmônicas universais que promovem estas sincronicidades.
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Silvia Malamud
O Gaslighting é uma ardilosa forma de abuso psicológico onde informações são distorcidas ou seletivamente omitidas no intuito de favorecer o abusador e fazer a vítima duvidar de sua própria memória, percepção e sanidade.
A peça teatral “Gaslight” de 1938 e suas adaptações para o cinema, lançadas em 1940 e 1944, motivaram a origem do termo por causa da manipulação psicológica sistemática utilizada pelo personagem principal contra a vítima. A esposa percebe com precisão o escurecimento das luzes e discute o fenômeno, mas o marido insiste que ela está apenas imaginando uma mudança no nível de iluminação.
O termo “Gaslighting” é utilizado desde 1960 para descrever a manipulação do sentido de realidade de alguém.
Cada vez mais psicólogos estão entendendo a amplitude deste tipo de manipulação perversa e percebendo que muito do que os pacientes passam na atualidade não vem só dos seus mundos internos, como anteriormente era observado. Situações externas, sequenciais e adversas desta ordem existem e podem ser devastadoras na vida das pessoas. O Gaslighting pode impactar o emocional das vítimas de modo bastante perturbador, podendo haver sequelas que necessitem ser tratadas psicologicamente e não poucas vezes com psiquiatras. Algumas vezes ainda, os danos chegam a causar doenças físicas.
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Silvia Malamud
É muito difícil que alguém de fora perceba que o outro esteja passando por um relacionamento abusivo. Muitas das vítimas sequer tem consciência do que estão passando e têm enorme dificuldade de se considerarem abusadas.
Não é fácil sair de um relacionamento abusivo enquanto não se busca informação externa e ajuda, pois a dúvida autoperceptiva deixa a vítima atordoada, como se estivesse vivendo dentro de um cárcere e em constante dúvida.
Também é muito difícil que alguém de fora perceba que um outro esteja passando por um relacionamento abusivo. Este é um assunto extremamente delicado porque muitas das vítimas sequer têm consciência do que estão passando. Acabam invalidando os maus tratos ou percebem que algo não vai bem, mas não conseguem identificar com clareza.
Nestes casos, a ajuda, a união e a astúcia dos amigos e o auxílio psicológico é fundamental para ajudá-las a despertarem.
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Silvia Malamud