Na brevidade da vida, jamais deveríamos perder nosso sagrado tempo em meio a dogmas, julgamentos e preconceitos. Livrar-se de todas as "verdades" que te fizeram acreditar a seu respeito e estar totalmente desperto quando lhe tentarem inserir culpas indevidas é tarefa para que tem como objetivo de vida o autoconhecimento e a incorruptibilidade de si mesmo acima de tudo.
????Quanto mais despertos, melhor!
Silvia Malamud
Repassar na mente memórias de dor sem chegar à lugar nenhum pode ser uma forma de auto-abuso. É preciso coragem para despertar e sair do lugar onde a baixa qualidade de vida é vista como normal. Quanto mais pessoas se apropriarem dos seus lugares de valor e de dignidade, menos espaço haverá para qualquer tipo de relação tóxica. Estar emocionalmente e conscientemente acordado é um exercício diário e ininterrupto.
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Silvia Malamud
Geralmente filhos de mães narcisistas perversas, ao contrário delas, são centrados nas emoções que vêm do coração. Se você estiver se identificando com esse tema, não se desespere, porque ao menos para as vítimas, existe solução. Todos nós temos neuroplasticidade cerebral e podemos remodelar nossos cérebros, salvando nossas vidas de relacionamentos abusivos na medida em que ativamos a nossa presença e reprocessamos toda a dor, desconforto e suas consequências.
????Quanto mais despertos, melhor!
Silvia Malamud
Psicopatas são habilidosos no encanto pessoal e na capacidade de manipulação. Mentem sabendo que estão mentindo e sequer sentem vergonha, arrependimento ou desprazer. Psicopatas narcisistas perversos são altamente desleais e costumam usar as pessoas com quem se relacionam, a princípio, mostrando um ar de normalidade. Sabem como dissimular afeto e outros tipos de ações que envolvem a sedução como ponte para que, após esse período, possam explorar suas vítimas em troca de terem benefícios. Tem habilidade em ser manipuladores, inserindo culpas indevidas, diminuindo a autoestima do outro sem culpa ou arrependimento, no intuito de satisfazê-los em suas infinitas demandas. Traem de todas as formas e, se acaso são pegos em suas maldades, usam o fato para aprimorarem-se nas próximas.
????Quanto mais despertos, melhor!
Silvia Malamud
Psicopatas são portadores de um transtorno emocional grave. Tem ausência total de empatia, culpa ou remorso e agem na intenção de obter prazer imediato. Sabem das leis, da moral e dos bons costumes, articulam dentro delas no mundo visível, mas na verdade não estão nem aí para nada além de si mesmos. Funcionam como se estivessem hipnotizados, articulando e manipulando a tudo e a todos com o único intuito de satisfazerem suas demandas.
Porém, o que não sabem é que são eles os maiores reféns de si mesmos, dos seus mais obscuros e inconscientes mandatos. São dominados por questões primitivas e inconscientes que não deram conta de elaborar.
Pessoas com esse tipo de adoecimento mental não desenvolvem a capacidade de amar, lidar com leis e com regras, não aprendem com as experiências da vida, são auto-centradas e tem desejos e pensamentos voltados apenas para si mesmos. Possuem tendência a terem comportamentos desmedidos, que facilmente podem chegar a violência física ou a atos delinquentes.
Embora muitos dos psicopatas sejam de difícil detecção, todos são perigosos.
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Silvia Malamud
Nossos sistemas internos aprendem desde a mais tenra idade os mais diversos mecanismos para darmos conta de tudo que de algum modo nos aflige.
Com o tempo, depois de alguns aprendizados, ao primeiro sinal de perigo, instantaneamente e de modo quase automático, a nossa máquina cerebral escaneia e escolhe as ações que entende serem as mais adequadas em prol da nossa sobrevivência e segurança pessoal.
O problema começa quando essas soluções antigas não mais dão conta de solucionar questões da realidade atual, causando alguma perturbação. Esse é o momento-chave para se buscar ajuda terapêutica, uma oportunidade de se reeditar, entrar em contato com questões do passado que deram início aos conflitos que afetam o presente.
Costumo dizer que é o tempo de se fazer uma viagem àquela casa antes enorme para, depois de reprocessar os conteúdos, poder vê-la em sua real dimensão. Deste modo podemos voltar a lugares e ambientes emocionais antes difíceis reprogramando e atualizando nosso software, ou seja, nossos tamanhos e potências.
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Silvia Malamud
Entre as inúmeras respostas que surgem quando se é rejeitado, os sentimentos mais comuns são o de isolamento, desolação e tristeza profunda.
Para lidar com este turbilhão emocional, alguns mecanismos compensatórios de sobrevivência costumam ser acionados, muitas vezes levando as pessoas a pensarem e sentirem como se a parceria afetiva nem fosse tão boa assim e que o rompimento teria sido a melhor coisa que poderia teria acontecido.
Por outro lado, outros sentimentos não tão simples e nem tão fáceis de lidar podem surgir. Se a pessoa excluída já vem com tendências excessivas de ciúmes, posse e outras características de narcisismo perverso ou psicopatia, a situação pós-separação pode complicar.
O narcisista perverso, magoado por não mais ser “o cara”, de início fará de tudo para que a sua ex-vítima volte e inventará mil e uma armadilhas de sedução e de conquista, com promessas de melhoria pessoal e tentativas de acertos.
Se, após muita insistência, perceber que de fato não mais ocupa o lugar especial que sustentava no relacionamento, podem surgir momentos de ódio, com agressões verbais e físicas, mas logo na sequência ele vira sua bússola interna para outros horizontes, em busca de novas vítimas, apagando toda a conexão que um dia tiveram, afinal ele foi ferido no lugar onde mais dói, que é em seu narcisismo.
Se acaso o excluído da relação tiver tendências psicopáticas, a rejeição pode levar a movimentos perigosos e obsessivos. Muitas vezes as vítimas necessitam do auxílio da Justiça.
Dependendo do caso, tratamento psicológico e muitas vezes psiquiátrico são de grande ajuda, embora esse perfil dificilmente entenda que tem alguma questão a ser tratada e acredite que a ex-vítima sempre será a culpada de tudo.
Ter um olhar esclarecido pode ser o divisor de águas mais importante de sua jornada. Fica o alerta para homens e mulheres que possam passar ou estar passando por esse tipo de situação.
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Silvia Malamud
Observe bem os sinais. Saber com quem você está lidando ao iniciar um relacionamento pode valer a qualidade da sua vida.
Ao iniciar um relacionamento - ou mesmo quando este estiver em curso, independente do tempo em que se está nele - se houver algum desconforto, saiba se ouvir e busque saber a raiz do que te incomoda. Jamais ceda a um mal-estar difuso, intermitente e sequencial. Esteja alerta porque, com o tempo, a tendência é de se acostumar com as rachaduras, achando que uma baixa qualidade de vida é normal.
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Silvia Malamud
Em relacionamentos com narcisistas perversos, pequenas atitudes que no início não existiam começam a se manifestar, mas é tudo tão sutil que você vê apenas como um detalhe, e aceita. Aos poucos você vai se dando conta de que aquilo se repete com mais frequência, mas você já está envolvida e muito apaixonada. É como se existisse uma disputa mental interna entre as duas pessoas que você conhece - aquela que apareceu no início, com palavras, atitudes e promessas perfeitas e a que ele que vem se revelando.
Eles sabem exatamente como expressar amor, carinho e afeto, mas nunca se entregam. Por não saberem na prática o que é paixão, demonstram demais, sem equilíbrio e sensatez e, muitas vezes, mentem. Mentem com tanta facilidade que chegam a acreditar nas próprias mentiras. Vão levando o relacionamento numa gangorra constante e infinita, dividida entre a pessoa legal, divertida, bem humorada e a que faz de tudo para acabar com a sanidade do outro, por meio de uma maldade disfarçada e dissimulada. Ganha quem consegue despertar para a realidade a tempo e se libertar.
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Silvia Malamud
Narcisistas perversos costumam articular mentiras para convencê-lo de que a sua versão da realidade não é a certa. Dizem que o que você fala ou percebe não é bem assim, que é imaginação sua e, quando você reclama de algo sobre o tratamento ou sobre a sua fala desestabilizadora, a tática é a desqualificação imediata, avisando-o de que não se recordam de terem dito algo abusivo ou lesivo.
A fragmentação do psiquismo é uma forma altamente eficaz de abuso emocional porque leva a vítima a achar que está ficando louca, posto que suas percepções de realidade são constantemente negadas.
Em meio a esse cenário, você pode estar se perguntando o quanto é viável se sair bem e ileso. A cura emocional, bem como o resgate de si mesmo, começa quando se percebe que há algo de muito errado nesse tipo de relação. O começo é a consciência.
O segundo passo é buscar ajuda terapêutica. Despadronizar e se resgatar descobrindo a sua verdadeira natureza será o toque mágico que fará a sua existência acontecer em sua plenitude.
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Silvia Malamud