Você é viciado em agradar e sente necessidade de ser validado pelo outro?
Muitas pessoas são reféns de abusos emocionais e não percebem. São pessoas que fazem de tudo para agradar e vivem pisando em ovos, muitas vezes passando por cima dos próprios limites de suportabilidade, não percebendo que não há acordo de calma possível quando se está ao lado de alguém de estrutura adoecida de personalidade e que tenta a todo modo tirar proveito da situação.
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Silvia Malamud
A mãe narcisista não é capaz de dar apoio emocional aos filhos e subestima qualquer neccessidade que não seja a sua.
Mães narcisistas se auto-intitulam como boas e amorosas, mas suas reais atitudes, que na maioria das vezes acontecem somente nos bastidores, é que irão revelar quem de fato são - em geral bem distantes do que pregam, inclusive perversamente. Confundem a sanidade e a percepção dos próprios filhos sobre qualquer atitude de egoísmo e autocentramento delas próprias.
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Silvia Malamud
Dificuldade de impor limites pessoais, mesmo quando necessário.
Fatal de autoconfiança nas decisões, buscando sempre a aprovação ou autorização do outro.
Insegurança constante.
Tendência de satisfazer o desejo dos outros em detrimento de si próprio.
Dificuldade de ficar só e necessidade de estar com alguém em tudo o que se faz.
Dependentes emocionais são reféns do olhar do outro pelo medo da rejeição e por conta disso anulam-se a ponto de perderem a própria identidade. Costumam funcionar como um camaleão, se adaptando a tudo e a todos e se esquecendo da importância de se cultivar limites e uma auto-percepção apurada acerca da vida.
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Silvia Malamud
Para abusadores, narcisistas e sociopatas, tudo é problema, nada nunca está bom e eles nunca ficam satisfeitos.
O clima sempre é pesado, de ameaça e abandono. O mau humor é uma constante, apenas mesclado por brevíssimos intervalos. Sem saber, as vítimas ficam como reféns, acuadas, sob tensão e tortura psicológica, em uma dinâmica onde nem o céu será um limite possível de satisfazê-los. Nesses casos, ganhar o jogo é sair do jogo.
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Silvia Malamud
Não subestime a existência do mal. Ele existe e a simulação da bondade pode ser mais nociva do que uma maldade assumida.
A manipulação é a persuasão que ultrapassa limites. Sedução, adulação, excesso de presteza e excesso de cuidados são algumas formas de manipulação. Adequar o outro a regras e critérios para "melhorá-lo", inverter verdades, acuá-lo, culpá-lo e desqualificá-lo também.
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Silvia Malamud
Ao tentarem cuidar bem dos filhos, muitos pais pecam pelo excesso de zelo e proteção contra frustrações, criando filhos narcisistas, desconectados de si e dos outros.
Exemplos de filhos prepotentes, com excesso de exigências para com os pais, é o que não falta nos dias de hoje. Muitos se acham merecedores do céu na terra e acreditam que os genitores tem obrigação de satisfazê-los.
Pais que sofrem com filhos assim acabam ficando reféns e chegam ao consultório com histórias semelhantes. Contam que tiveram pais rígidos e autoritários e que fizeram de tudo para criar os seus de modo diferente. Outros relatam que trabalharam demais e deram tudo o que o filho precisava, mas talvez tenham falhado em estar emocionalmente presente e conectado com real empatia, com uma visão apropriada de limites, onde o outro também é importante. Os fatos sugerem que se perderam no que poderia significar uma autoridade saudável - um tema difícil e controverso onde muitos pais costumam pecar.
Diferente de pais narcisistas perversos, estes não buscam diminuir as percepções e a vida dos filhos. Ao contrário, hipervalorizam tudo o que fazem, criando seres que se auto-observam como especiais e diferente da maioria, com um desenvolvimento adoecido e uma autoestima exacerbada que resulta em comportamentos narcisistas.
Como desenvolveram poucos recursos internos, para esses filhos é quase impensável ouvir uma crítica ou refletir sobre suas ações. Não sabem lidar com dificuldades e desistem facilmente do que se propõem a fazer. Buscam constantemente validação do quanto são bons e capazes. Ficam furiosos quando as coisas não saem como imaginado e chegam a se sentir perseguidos por serem tão especiais. Esse é o pano de fundo emocional que aparece enquanto na superfície demonstram um ar de superioridade impecável.
Quando os pais percebem dificuldades dessa amplitude e tem consciência de que algo vai mal, cabe um processo terapêutico individual com o filho. Quanto mais cedo, mais chances do auto resgate acontecer.
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Silvia Malamud
Lembre-se: definir limites não faz de você uma pessoa ruim.
Observe o que é lesivo à alma, o que não é bom e aprenda a tomar atitudes concretas para se proteger. Se acaso se perceber ultrapassando limites físicos e emocionais de suportabilidade, cuide dos seus excessos de benevolência, colocando freio imediato. Proteja-se não gastando a sua sagrada energia para agradar, na tentativa de que os mais próximos permaneçam emocionalmente estáveis e atente que, se acaso abruptamente mudarem de humor, o real motivo pode muito bem ser uma questão pessoal deles e não sua.
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Silvia Malamud
O gaslighting é uma forma de abuso psicológico no qual as informações são distorcidas, seletivamente omitidas ou simplesmente inventadas com a intenção de fazer a vítima duvidar da sua própria memória, percepção e sanidade.
É uma forma de manipulação e violência psicológica difícil de detectar e que coloca as vítimas em risco, principalmente quando estas demoram tempo demais até terem clareza do que está ocorrendo em suas vidas.
Quando mais cedo a vítima souber sobre a pessoa com quem está se envolvendo, mais garantida ficará a sua proteção em todas as áreas da vida.
No início de uma nova possibilidade afetiva, manter um certo distanciamento, atentando-se para não fazer nenhuma observação cega contaminada pelas próprias paixões e desejos, pode. Literalmente, valer a vida.
Observar com um certo distanciamento tudo o que outro contar sobre sua própria história, em especial se este fala muito mal de suas ex-parceiras e se coloca como vítima da má sorte, são fatores importantes de se ponderar.
Se acaso existir algo no ar que traga um certo desconforto e clima de insegurança, a melhor dica é não entrar de cabeça na relação.
Em relacionamentos abusivos, passado o momento de sedução onde tudo é maravilhoso, começa a fase da desqualificação massiva.
As vítimas costumam ter dificuldade de perceber o que está acontecendo porque tais situações desconfortáveis surgem quando menos se espera e, gradativamente, vão se sentindo mais angustiadas, confusas e culpadas.
Ter clareza do que está acontecendo e romper com os abusos sofridos não é tarefa fácil. Para sair de um ciclo tóxico de modo triunfante, a sugestão inicial é a escuta do alerta interno que os mecanismos de sobrevivência sempre insistem em avisar.
Ao sentir que algo de errado está acontecendo em sua vida, jamais banalize tais avisos. Atitudes de fortalecimento por meio de leituras, conversa com amigos e ajuda terapêutica competente sempre serão benéficas.
Conforme as evidências vão tomando corpo, existe a total possibilidade de sair desse tipo de relação de modo convicto. Manipulações perversas são de difícil detecção, mas não de impossível captura. O auto resgate e as forças pessoais se ampliam quanto mais lucidez e atitudes em nome da vida ocorrerem.
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Silvia Malamud
Assim como um viciado precisa ter contato zero com as drogas, os ambientes e as pessoas no processo de reabilitação, o contato zero também se aplica para relacionamentos abusivos.
De nada adianta tentar se livrar de pensamentos ou lembranças tóxicas se o ambiente e as pessoas à sua volta continuarem tóxicos. O "não contato" é uma das melhores formas de recuperação, ainda que inicialmente cause síndrome de abstinência. É uma forma de enfraquecer a conexão neurológica imantada e ativada na atividade tóxica. É uma atitude libertadora, que derruba toda e qualquer ligação psíquica e emocional com o abusador.
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Silvia Malamud
Quando é bom, é bom demais. Quando é ruim, é ruim demais e a ameaça sempre paira. Quem precisa disso nessa vida?
Um dos perigos que prende e confunde as vítimas em relacionamentos abusivos é o fato de parecer que são duas pessoas em uma. Quando é bom, é bom demais. Quando é ruim, é ruim demais e a ameaça sempre paira. Quem precisa disso nessa vida?
Em um relacionamento saudável, cada um preserva a sua individualidade sem suspeitas, e você continua seguindo o seu destino com liberdade e alegria, podendo compartilhar suas conquistas com o parceiro. Mesmo em episódios de chateação ou discordância, prevalece o respeito e o companheirismo.
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Silvia Malamud