Sou dona da minha vida e aprendi a fazer escolhas saudáveis. Não sou mais marionete das circunstâncias.
Romper um relacionamento abusivo é um processo que envolve o resgate de si mesmo e a supressão de qualquer contato com o abusador. As aspas da imagem são de uma paciente que se libertou e se percebeu livre para fazer escolhas saudáveis, com bom senso e respeito pelas pessoas, sem culpas, sem medo e aberta para o novo.
????Quanto mais despertos, melhor!
Silvia Malamud
Psicopatas narcisistas perversos são altamente desleais e costumar usar as pessoas com que se relacionam para satisfazê-los em suas infinitas demandas.
Psicopatas narcisistas perversos são altamente desleais e costumam usar as pessoas com que se relacionam, a princípio mostrando um ar de normalidade. Sabem como dissimular afeto e outras ações como ponte para que, após o período da armadilha da sedução, possam explorar suas vítimas em nome de terem benefícios. Tem habilidade em serem manipuladores, inserindo culpas indevidas, diminuindo autoestima do outro sem remorso ou arrependimento, sempre no intuito de satisfazer suas próprias e infinitas demandas. Pessoas assim traem de todas as formas e, se acaso são pegas em suas maldades, usam o fato para aprimorarem-se nas próximas.
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Silvia Malamud
Exemplos de filhos prepotentes, com excesso de exigências para com os pais, é o que não falta nos dias de hoje. Muitos se acham merecedores do céu na terra e imaginam que os genitores tem obrigação de satisfazê-los.
Certa vez um casal veio ao meu consultório assustado e sem saber como agir com o filho, que exigia que todos os dias tivesse água de coco pura em casa, comprada de um determinado vendedor das redondezas.
Naquele dia, porém, por não conseguirem encontrar o tal vendedor, decidiram passar no mercado e comprar água de coco de caixinha. Quando o filho chegou, ficou tão bravo que começou a atacá-los violentamente.
A maioria dos pais que sofrem com filhos desse tipo acabam ficando reféns dos mesmos e chegam ao consultório com histórias educacionais semelhantes. Contam que tiveram pais austeros e fizeram de tudo para criar os filhos de modo diferente, mas se perderam no que poderia significar uma autoridade saudável. Outros contam que tiveram que trabalhar demais e deram tudo o que o filho precisava, mas talvez tenham falhado em estarem emocionalmente presentes, o que inauguraria uma visão apropriada de limites.
Ao contrário dos pais narcisistas perversos, estes não buscam diminuir as percepções e a vida dos filhos, mas hipervalorizam tudo o que fazem, criando seres que se auto-observam como especiais e mais importantes do que a maioria, o que resulta em um desenvolvimento adoecido da autoestima.
Esses filhos, frágeis e com poucos recursos desenvolvidos, tem dificuldade de fazer reflexões sobre si mesmos em nome de melhorarem em algum ponto. Não sabem lidar com as dificuldades da vida, exigem dos outros autoafirmação sobre como eles são bons e ficam facilmente ficam abatidos ou furiosos quando as coisas não saem como gostariam.
Quando os pais percebem dificuldades de relacionamento dessa amplitude e tem consciência de que algo está errado, cabe um processo terapêutico individual para com o filho e, quanto mais cedo, maiores são as chances de resgate.
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Silvia Malamud
Assédio e violência contra a mulher na era digital
A internet pode ser excelente, mas jamais devemos nos esquecer que também é morada de pessoas de má fé. O assédio e a violência nos meios digitais, dependendo da amplitude de persuasão, tem o poder de encantar mulheres de todas as idades e levá-las a um triste final quando ludibriadas por conversas que nada mais são do que meras articulações.
Por carência ou busca por afeto, infelizmente esse tipo de situação tem tido mais chances de acontecer e as vítimas seduzidas acabam indo a encontros físicos, não poucas vezes colocando a própria vida em risco.
Alguns tipos de assédio e violência virtual também surgem quando as vítimas passam por humilhações e exposições, como o vazamento de fotos íntimas, muitas vezes tiradas sem que a própria vítima saiba, e por vezes manipuladas para que pareçam situações que nunca existiram.
A princípio, essa exposição da privacidade, seja em imagens ou diálogos que deveriam ser restritos, são uma forma de chantagem, ameaça e humilhação.
Todo o cuidado é pouco. A dica geral é não entregar a história da própria vida nos primeiros e nem nos segundos contatos.
Ouça antes, faça reflexões e perceba os sinais que a sua máquina biológica envia, sempre levando a sério os avisos, pois eles podem evitar danos maiores. Quanto mais se conhece sobre as possíveis manipulações, tipos de encantamentos e seduções, mais fácil fica de se proteger.
Como precaução, a mulher atual, antes de qualquer tipo de conversa mais íntima, deve se dar um tempo e buscar conhecer os perigosos caminhos que podem levar uma conversa que de início possa parecer ingênua, além de evitar expor sua intimidade. Numa interação online, ouvir mais, observando o que se ouve de modo crítico, é de grande valia.
Ao se perceber em uma dinâmica assim, por mais difícil que possa ser organizar provas, imediatamente busque ajuda e denuncie.
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Silvia Malamud
Uma pergunta saudável de se fazer quando algo não vai bem é: quando foi que eu decidi que a minha vida deveria ser assim?
Recebi uma senhora de 85 anos muito bem trajada, maquiada e repleta de vida. Contou que se aposentou aos 50 anos e que logo após se percebeu perdendo forças e adoecendo. Dia após dia, sentia-se mais fraca e debilitada. Inconformada e sem energia, começou a pedir desesperadamente uma resposta para o que estava passando, queria saber o motivo de estar se sentindo assim exatamente no momento em que iria começar a usufruir de sua liberdade.
Num momento de meditação, algo como uma fenda abriu-se em sua mente e seu olhar interior se voltou aos seus 15 anos de idade. Viu-se numa sala de aula observando uma professora "velha", de uns 50 anos, parecendo infeliz e descuidada. Lembrou-se de que naquele momento criou o seguinte pensamento: meu limite de vida é 50 anos, não irei ficar triste, velha e sem vida como esta professora.
Como um susto, ao perceber sua precoce decisão funcionando como um decreto, imediatamente REDECIDIU contar para si mesma que aos 50 anos estava jovem e cheia de vida! Daquele momento em diante, a saúde foi melhorando e ela pôde se reinventar totalmente, assumindo o seu momento atual com plenitude.
Todos nós, de algum modo, decidimos como seguiremos a vida a partir de determinadas experiências. Uma pergunta saudável de se fazer quando algo não vai bem é: quando foi que eu decidi que a minha vida deveria ser assim? O que decidi e em qual tempo foi? E então encontrar a decisão e REDECIDIR. Não vale a pena seguir com um estilo de vida que já perdeu o sentido. Sempre há chance para nos reinventarmos.
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Silvia Malamud
Quando se está em um relacionamento abusivo, você pode ser alguém de sucesso, de boa posição social ou de muitos amigos e essa suposta parceria rapidamente lhe afastará de tudo isso.
Pessoas envolvidas com predadores emocionais tendem a gradativamente perderem a memória e a referência de quem são ou de quem um dia foram. Acuadas a ponto de duvidarem do seu próprio senso de realidade, ficam em dúvida inclusive em relação às suas próprias memórias, em uma falência altamente destrutiva sobre tudo o que pode significar identidade. Sair dessa trama perversa, recuperando e reprocessando a memória real dos fatos, é ganhar-se de volta!
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Silvia Malamud
Tome posse da sua vida e decida, a partir de hoje, que estará sempre desperto e que ninguém nunca mais terá mais poder sobre você do que você mesmo. Você é forte, apenas momentaneamente se esqueceu disso. Sua vida é o seu bem maior!
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Silvia Malamud
Questões emocionais e existenciais não se resolvem com o uso de "muletas" externas. A transformação interior sempre começa dentro de cada um.
Questões emocionais e existenciais não se resolvem com o uso de “muletas” externas. A verdadeira transformação sempre começa dentro de nós, não fora. As pessoas que amamos e os relacionamentos afetivos saudáveis podem nos ajudar, mas jamais substituirão essa tarefa interna e o nosso amor próprio. Precisamos das pessoas, mas precisamos ainda mais de nós mesmos.
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Silvia Malamud
Será que o seu relacionamento é abusivo?
Se acaso você estiver num relacionamento onde frequentemente se sente acuado, sem liberdade de ser você mesmo, vivendo com receio de magoar ou alterar o humor da sua parceria afetiva, atente-se aos detalhes de tudo o que vem ocorrendo e reveja como você estava antes de iniciar essa relação, comparando com o seu estado atual.
Se notar algum mal estar, em hipótese alguma desqualifique o que sente e observe a situação com mais distanciamento. Se ações antes comuns em sua vida tem ficado paralisadas, se você tem evitando fazer as coisas mais corriqueiras que sempre fez e que sempre te deixaram feliz em nome de manter um relacionamento, você pode estar confundindo o que é saudável com aprisionamento de alma.
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Silvia Malamud
Nenhum relacionamento, por mais vínculos que possa ter, necessita durar para sempre e pode, inclusive, ser reconfigurado de diversas maneiras.
Uma pergunta saudável a se fazer quando algo não vai bem é: quando foi que eu decidi que a minha vida deveria ser assim?
Ignorar ou banalizar o que está acontecendo em um relacionamento pode levar a vítima à falência psíquica, emocional, física e financeira. Por vezes, sair é a única opção saudável.
Nenhum relacionamento lesivo, por mais vínculos que possa ter, necessita durar para sempre e pode, inclusive, ser reconfigurado de diversas maneiras desde que a pessoa esteja desperta e lúcida para promover as ações necessárias.
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Silvia Malamud