Quem passa pela terapia de EMDR participa ativamente da sua própria viagem de cura emocional.
O EMDR (Eye Movement Desensitization and Reprocessing) é uma terapia de dessensibilização e reprocessamento cerebral que utiliza sons bilaterais, movimentos contínuos e movimentos oculares para acessar traumas e memórias difíceis em um novo contexto, realocando informações no espaço neural onde antes existia uma memória traumática.
Quem passa por EMDR participa ativamente da sua própria viagem de cura emocional - uma aventura que envolve dinâmicas onde passado, presente e futuro são totalmente redimensionados, promovendo uma mudança definitiva de padrões de funcionamento indesejados. Você já fez ou ouviu falar?
????Quanto mais despertos, melhor!
Silvia Malamud
Muitas vezes se segurar no que é conhecido causa mais danos do que deixar ir.
Para abusadores emocionais, narcisistas perversos e sociopatas tudo é problema, nada nunca está bom e eles nunca ficam satisfeitos. O clima sempre é pesado, de ameaça e abandono. O mau humor é uma constante, apenas mesclado por alguns brevíssimos intervalos. Sem saber, as vítimas ficam como reféns, acuadas, sob tensão e tortura psicológica, em uma dinâmica onde nem o céu será um limite possível de satisfazê-los. Nesses casos, ganhar o jogo é sair do jogo. Jamais dará certo uma vida que não caminha a favor de si.
Você sabe a diferença entre uma vida que caminha a favor de si e uma que não caminha? Vamos conversar a respeito? Comente aqui!
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Silvia Malamud
A reconstrução emocional de alguém que teve uma mãe, um pai o mesmo ambos os genitores narcisistas perversos pode levar muito tempo. As vítimas, quando tomam consciência do que passaram, precisam aprender a funcionar sem o medo do julgamento e da ameaça de abandono que sempre estiveram presentes em suas vidas, projetados sob a fachada de uma família perfeita, mas apenas da porta de casa para fora.
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Silvia Malamud
A sedução sem limites dos abusadores provoca nas vítimas uma sensação inicial de completude, mas isso é uma falsa segurança.
Vítimas de relacionamentos tóxicos ocupam o lugar mais primitivo possível nas relações, que é o da simbiose e dependência absoluta, assim como acontece com uma mãe e o bebê recém-nascido.
Neste ponto emocional, a sedução sem limites traz uma sensação de completude em tudo, desejos, carências e sonhos, dando uma falsa segurança onde a vítima passa a depender do abusador para existir. Pouco a pouco, porém, o abusador vai subtraindo a vítima de suas relações com o mundo, levando-a a um profundo esquecimento de si mesma.
Se acaso perceber que a sua identidade está perdendo referências dentro de uma relação afetiva, reavalie se isso que está acontecendo de fato é amor. Se existe algum ruído emocional, é porque algo não vai bem.
Tem muita gente que passa ou está vivendo assim e não percebe. Você passou por isso ou conhece alguma história que queira compartilhar?
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Silvia Malamud
Muitos relatos exemplificam que a dependência emocional toma posse da pessoa como uma doença viciante que só se revela a partir do momento em que se inicia um relacionamento.
O outro, que supostamente deveria preencher um espaço afetivo, ativa os antigos fantasmas do medo do abandono. Em geral, relacionamentos dessa ordem acabam trazendo toques de submissão onde, se o parceiro for minimamente perverso, facilmente poderá inaugurar uma relação de ordem sadomasoquista.
A pessoa dependente, alucinada pelo terror de perder o vínculo, que também pode ser lido como conexão, vive sob constante aflição e agarra mil estratégias de apreensão e suposto controle, como se pudesse ser abandonada a qualquer momento.
Enquanto não assumir que tem uma perturbação afetiva séria e dar verdadeira atenção para isso, situações que ao longo da vida precisaram ser deixadas de lado em nome da sobrevivência continuarão dolorosamente e de modo ininterrupto a se ativar.
É somente passando por uma viagem terapêutica interior de busca de significados que as angústias poderão reprocessadas e a pessoa dependente emocionalmente poderá enfim se reconhecer e se libertar.
Você se reconhece deste modo? Já foi assim? Compartilhe com a gente!
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Silvia Malamud
Pais e mães narcisistas, tomados de uma inconsciência emocional, costumam fazer uso do amor, apego e sacrifício dados aos filhos como argumentos perigosos de chantagem e manipulação. Ao invés de protegerem suas crias, são em suas reais atitudes, que na maioria das vezes acontecem somente nos bastidores, que revelam quem de fato são, confundindo a sanidade e a percepção dos filhos sobre qualquer atitude de egoísmo e autocentramento. Nessa trama familiar, os filhos crescem sem referências saudáveis e correm o sério risco de ultrapassarem seus próprios limites de benevolência cega.
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Silvia Malamud
Enquanto não concebermos a existência de modo diferente, apenas vivenciaremos variações dos mesmos cenários.
A verdadeira evolução está na falência da ilusão de que podemos controlar a realidade nos perpetuando no modo como nos reconhecemos. Os cenários de vida mudam, mas se a nossa máquina cerebral não fizer um bom trabalho de reprocessamento correrá o risco de continuar reagindo de modo fixo em padrões de funcionamento aprendidos em histórias antigas. A porta sempre está aberta para novos - e melhores - cenários. Ouse e conquiste-se de volta.
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Silvia Malamud
Repita 3x ao dia por 21 dias para alterar ritmos cerebrais com comportamentos viciados:
"Estou livre das projeções dos outros sobre mim. Posso dizer não sem medo. Estou livre da necessidade de agradar. Hoje eu me liberto do meu abusador e estou livre para seguir com o meu destino. Me acolho em todos os tempos que necessitei. Eu posso. Eu sou capaz. Eu me amo agora e sempre".
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Silvia Malamud
Reprocesse e transcenda! Quando o modo de funcionar automatizado e as soluções antigas não mais derem conta de solucionar questões da realidade objetiva atual, é hora de ir ao "mecânico". O momento-chave para buscar ajuda terapêutica.
São situações que funcionam como oportunidades de se reeditar, de entrar em contato com questões do passado que deram início aos conflitos que afetam o presente. Costumo dizer que é o tempo de se fazer uma viagem àquela casa antes enorme para, depois, poder vê-la em sua real dimensão. Deste modo podemos visitar ambientes emocionais antes difíceis, mas com o nosso "software" atualizado em seu real tamanho e potência.
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Silvia Malamud
Exemplos de filhos prepotentes, com excesso de exigências para com os pais, é o que não falta nos dias de hoje. Muitos se acham merecedores do céu na terra e que os genitores tem obrigação de satisfazê-los. Pais que sofrem com filhos assim acabam ficando reféns e chegam ao consultório com histórias semelhantes. Contam que tiveram pais rígidos e autoritários e que fizeram de tudo para criar os seus de modo diferente. Outros relatam que trabalharam demais e deram tudo o que o filho precisava, mas talvez tenham falhado em estar emocionalmente presente e conectado com real empatia, com uma visão apropriada de limites e onde o outro também é importante.
Diferente de pais narcisistas perversos, estes não buscam diminuir as percepções e a vida dos filhos. Ao contrário, hipervalorizam tudo o que fazem, criando seres que se auto-observam como especiais e diferente da maioria, com um desenvolvimento adoecido e uma autoestima exacerbada que resulta em comportamentos narcisistas. Como desenvolveram poucos recursos internos, para esses filhos é quase impensável ouvir uma crítica ou refletir sobre suas ações. Não sabem lidar com dificuldades e desistem facilmente do que se propõem a fazer. Buscam constantemente validação do quanto são bons e capazes. Ficam furiosos quando as coisas não saem como imaginado e chegam a se sentir perseguidos por serem tão especiais.
Esse é o pano de fundo emocional que aparece enquanto na superfície demonstram um ar de superioridade impecável. Quando os pais percebem dificuldades dessa amplitude e tem consciência de que algo vai mal, cabe um processo terapêutico individual com o filho. Quanto mais cedo, mais chances do auto resgate acontecer.
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Silvia Malamud